BRITEIROS: julho 2004 <$BlogRSDUrl$>








sábado, julho 31, 2004

caminhando

... e embora não saiba bem se é por esta estrada que alcançaremos a cidade que sonhamos

o importante é não desistir de continuar caminhando com a certeza de estarmos vivos.

avs

:: enviado por vieira da silva :: 7/31/2004 09:06:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Briteiros é construído com pedras que cada um arraste...

Abaixo el-rei Sebastião


É preciso enterrar el-rei Sebastião
é preciso dizer a toda a gente
que o Desejado já não pode vir.
É preciso quebrar na ideia e na canção
a guitarra fantástica e doente
que alguém trouxe de Alcácer Quibir.

Eu digo que está morto.
Deixai em paz el-rei Sebastião
deixai-o no desastre e na loucura.
Sem precisarmos de sair o porto
temos aqui à mão
a terra da aventura.

Vós que trazeis por dentro
de cada gesto
uma cansada humilhação
deixai falar na vossa voz a voz do vento
cantai em tom de grito e de protesto
matai dentro de vós el-rei Sebastião.

Quem vai tocar a rebate
os sinos de Portugal?
Poeta: é tempo de um punhal
por dentro da canção.
Que é preciso bater em quem nos bate
é preciso enterrar el-rei Sebastião.


Manuel Alegre

:: enviado por RC :: 7/31/2004 12:00:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Bacalhau

Momento solene de mais uma cimeira transatlântica...





Os internautas que descubram onde se passa esta solenidade ganham um bacalhau.... (zito)...

:: enviado por RC :: 7/31/2004 04:47:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

Que velas são essas, gajeiro?



(...)
Só se ouvia uivar o vento
que vinha com sua espada
espadeirar as brancas velas.


Só o vento e o nevoeiro
e uma grande nuvem preta
sobre as naus e as caravelas.
(...)

:: enviado por RC :: 7/31/2004 04:39:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::


:: enviado por RC :: 7/31/2004 04:11:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

sexta-feira, julho 30, 2004

Até onde?

As Mãos


Com mãos se faz a paz se faz a guerra. 
Com mãos tudo se faz e se desfaz. 
Com mãos se faz o poema - e são de terra. 
Com mãos se faz a guerra - e são a paz. 

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra. 
Não são de pedras estas casas, mas 
de mãos. E estão no fruto e na palavra 
as mãos que são o canto e são as armas. 

E cravam-se no tempo como farpas 
as mãos que vês nas coisas transformadas. 
Folhas que vão no vento: verdes harpas. 

De mãos é cada flor, cada cidade. 
Ninguém pode vencer estas espadas: 
nas tuas mãos começa a liberdade. 

Manuel Alegre

Até onde chegam as mãos dos poetas?

:: enviado por RC :: 7/30/2004 02:48:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

quinta-feira, julho 29, 2004


Trinta e sete mil hectares de floresta ardida...
Ainda falta muito?


:: enviado por RC :: 7/29/2004 06:46:00 da tarde :: 1 comentário(s) início ::