BRITEIROS: agosto 2006 <$BlogRSDUrl$>








quinta-feira, agosto 31, 2006

Brandos costumes nas estradas portuguesas

Em Portugal existe uma lei que, visando a segurança de todos os utentes das estradas nacionais, obriga os proprietários dos veículos a levarem-nos a inspecções periódicas.
Recentemente, a DECO resolveu fazer um teste aos centros de inspecção, tendo escolhido, para tal, 30 dos 169 existentes. Resultado: 27 tiveram classificação de “mau” e 3 de “medíocre”, porque nenhum deles identificou todas as falhas propositadamente criadas nos carros para o efeito e alguns deixaram passar falhas graves.
Reacções: a DGV considerou o estudo “pouco representativo”; por seu lado, a Associação de Técnicos de Inspecção Automóvel classificou o estudo de “alarmista” e explicou os resultados pela “falta de condições”, pela pouca valorização laboral dada aos técnicos.
Típico: as autoridades não fiscalizam convenientemente, como era sua obrigação, isto quando fiscalizam alguma coisa... As empresas têm em mira o máximo lucro custe o que custar, e só lateralmente se preocupam com os clientes e só muito remotamente com os empregados (a quem agora os nossos pós-modernos chamam “colaboradores”). Estes, por sua vez, escudam-se com a consabida “falta de condições” e a falta de valorização profissional, como se todos os outros assalariados portugueses trabalhassem em condições ideais e não se achassem mal pagos (aliás, em Portugal, ninguém se considera bem pago e quanto mais ganha o indígena, mais mal pago se considera).
A juntar a isto tudo, que já não é pouco, li agora nos jornais que tanto o famoso "balão" que serve para medir o grau de alcoolemia como os radares que medem a velocidade dos carros na estrada (ambos os aparelhos supostamente homologados) têm uma margem de erro. E, em função disso, o grau de alcoolemia passou de 0,5% para 0,57% (contra-ordenação) e de 1,20% para 1,30% (crime) e os limites de velocidade aumentaram na proporção da margem de erro dos radares.
Segurança nas estradas? Que segurança?

:: enviado por Manolo :: 8/31/2006 10:09:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

quarta-feira, agosto 30, 2006

Ciência e tecnologia

Cuba é o segundo país do mundo, precedido pela França, que consegue - numa única vacina - protecção contra a difteria,o tétano,a tosse convulsa,a hepatitis B e doenças provocadas pelo Haemophilus influenzae tipo B.
Os Centros de Engenharia Genética e de Biotecnologia (CIGB), o Centro de Antigenos Sintéticos da Facultade de Química da Universidade de Habana e o Centro Nacional de Biopreparados são os responsáveis pela obtenção desta vacina de seu nome comercial, Heberpenta!!!
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Por aqui ... chá de barbas de milho!!!

:: enviado por ja :: 8/30/2006 05:24:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

O Katrina continua a fazer estragos

Um ano depois da passagem do Katrina ter começado a devastar a Luisiana e outros territórios vizinhos nos Estados Unidos, a região ainda não recuperou, nem sequer foram adoptadas as medidas necessárias e suficientes para garantir que não voltarão a repetir-se tragédias desse tipo, em que 2.000 pessoas perderam a vida e 800.000 tiveram que abandonar as suas casas.
Pouco serviu a lição: No momento em que se aproxima das mesmas costas o furacão Ernesto, a protecção civil americana afirma ser capaz de evacuar mais de 600.000 pessoas. Mas o todo-poderoso Departamento de Segurança Interna, criado com base no 11 de Setembro, considera que só 27% dos Estados e 10% das cidades americanas estão preparadas para fazer face a um acontecimento catastrófico.
Um ano depois, a passagem do furacão Katrina é agora revisitada num documentário de quatro horas ― “When the Levees Broke: A Requiem in Four Acts” ― do realizador negro americano Spike Lee. Entre a paixão partidária pela causa dos negros e a tragédia humana, o filme conseguiu sacudir grande parte da imprensa americana. Até o Times-Picayune, o grande jornal de Nova-Orleães que muita tinta fez correr a propósito da incompetência e da total descoordenação das autoridades face à tragédia, lamenta que Spike Lee só se tenha interessado pela população negra: “O filme só conta metade da história, ou melhor, 67,3% dela (a percentagem da população negra da cidade). A tal ponto que os brancos de Nova-Orleães, ao verem o filme, se perguntarão: Onde é que eu entro, no meio disto tudo? Todos os que lá estavam sabem como o furacão matou indiscriminadamente e destruiu sem se preocupar com a raça nem com a situação financeira das vítimas”.
A propósito de Spike Lee, o Washington Post escreve que se trata de um realizador que muita gente gosta de detestar, um realizador com uma forma de audácia, de particularismo e de sensibilidade racial que muitos consideram exagerada. E, no entanto, essas qualidades fazem dele um realizador raro, capaz de assimilar o desastre do Katrina em toda a sua dimensão humana, racial e política. Um filme a não perder, na primeira oportunidade.

:: enviado por JAM :: 8/30/2006 12:59:00 da manhã :: 2 comentário(s) início ::

segunda-feira, agosto 28, 2006

A "novilingua"

Lembram-se da “novilingua” (newspeack) imaginada por Grorge Orwell para a sua distopia em forma de romance, “1984”, publicado em 1948, que ficcionava o futuro de pelo menos uma (grande) parte da Humanidade (o megabloco chamado Oceânia) dominada pelo Partido único, o Ingsoc, encabeçado pelo Big Brother? O Ingsoc tinha 3 lemas: “guerra é paz”, “liberdade é escravidão” e “ignorância é força”, pretendendo, precisamente através da “novilingua”, estreitar a gama do pensamento, impedindo a existência de palavras que pusessem em causa o Estado. A novilingua tinha, portanto, a função de controlar o pensamento das pessoas através da língua, das palavras, da semântica.
Apesar de a situação descrita no “1984” não existir nos dias de hoje, pelo menos na forma como Orwell a desenhou, há situações nos dias de hoje que fazem mais sentido se nos lembrarmos da novilingua e dos seus objectivos:
Por exemplo, chamar Conselho de Segurança a uma organização da ONU (para já não reflectirmos nas palavras "Nações Unidas"…) em que os cinco membros permanentes, a saber: EUA, Rússia, Reino Unido, França e China, são responsáveis por 88% da exportação mundial de armas convencionais. A palavra “segurança” aqui oculta a realidade do seu oposto, a guerra e o terrorismo (o terrorismo avulso e o de Estado).
Outro exemplo, este nacional: Quando o PCP diz, relativamente ao caso da Câmara de Setúbal, que é preciso “renovar energias, rejuvenescer e reforçar a equipa” dos seus militantes na autarquia e que “nem sempre os melhores quadros são os quadros melhores”, conhecendo nós o pano de fundo da questão (supostas irregularidades praticadas por um autarca que até parece ter feito um bom trabalho em Palmela e que ainda não está sequer há um ano à frente de Setúbal), não estará o PCP a tentar esconder o Sol com uma peneira? Não seria bem melhor para todos (sobretudo para os eleitores de Setúbal que votaram no actual presidente da Cãmara) chamar os bois pelos nomes e agir em conformidade, inclusivé convocando novas eleições (que foi o que se exigiu, e muito bem, quando o Barroso fugiu para Bruxelas e o Flopes ficou no seu lugar)?...

:: enviado por Manolo :: 8/28/2006 10:33:00 da tarde :: 2 comentário(s) início ::

PORTUGAL... NO SEU MELHOR!!!


Numa lúcida atitude, mui digna de registo, a Administração da Unidade de Saúde de Matosinhos impôs, aos enfermeiros, o uso de farda amarela !!! Estes protestam sem "pingo"de razão. Porque raio a farda há-de ser branca e não amarela ... se o amarelo é que está a dar? Não esqueçamos que ... foi devido às fardas serem brancas que isto chegou... onde chegou!!!
Por isso, gritemos em coro:
Abaixo o branco!!!
Viva o amarelo!!!
Abaixo o rouxinol!!!
Viva o pardal!!!!
PUM!!!

:: enviado por ja :: 8/28/2006 04:30:00 da tarde :: 1 comentário(s) início ::

sexta-feira, agosto 25, 2006

Homem rico, homem pobre

A Espanha está a enfrentar 2 problemas bicudos: um fora de portas, nas suas fronteiras a Sul (Melilla, Canárias, estreito de Gibraltar) com os emigrantes ilegais sub-saharianos, e o outro portas adentro com os bascos.
O problema com o nacionalismo não é exclusivo da Espanha na Europa: a França tem um problema idêntico na Córsega; a Itália tem a Liga do Norte; e que dizer da esfrangalhada ex-Jugoslávia e dos países da ex-URSS em que variadas minorias étnicas querem a independência? Há até um caso, o Montenegro, habitado por gentes que em nada de essencial (História, religião, língua) se distinguem das gentes que habitam a Sérvia e que se tornou independente deste país para, num futuro próximo, se poder integrar na CE.
Por sua vez, a questão da migração ilegal dos pobres para os países supostamente ricos também não é exclusivo da Espanha nem na Europa nem no mundo. Na América, por ex., muitos mexicanos e sul-americanos tentam passar a fronteira e fixar-se nos Estados Unidos. A Itália, que fica mais longe de África do que a Espanha, também não tem ficado de fora: ainda recentemente ocorreu mais um naufrágio de emigrantes ilegais africanos junto à ilha italiana de Lampedusa. Esta fronteira, que os pobres querem passar a qualquer preço e os ricos querem estanque custe o que custar, existe, inclusive, dentro dos países supostamente ricos: na Itália, a Liga do Norte quer separar a região rica a que chamam Padânia do resto do país, menos rico. E, voltando ao inicio deste post, na Espanha os independentistas bascos querem separar-se do resto do país para não terem de ser solidários com as regiões mais pobres, como, por ex., a Andaluzia e a Extremadura.
Como diria o outro: isto anda tudo ligado.

:: enviado por Manolo :: 8/25/2006 12:47:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

quinta-feira, agosto 24, 2006

Ser ou não ser uma guerra civil... eis a questão!

A imprensa americana tem o sentido dos títulos. Hoje, por exemplo, no Washington Post: “Bush's New Iraq Argument: It Could Be Worse”. Podia ser pior!... Mais ainda, os “bushólogos” notaram que, nesta sua última conferência de imprensa, o presidente não pronunciou uma única vez a palavra “progresso”.
Mas, o verdadeiro termo chave do debate sobre o Iraque é “guerra civil”.
Para o senador democrata Christopher Dodd: “This is a civil war”.
Condi Rice diz não “It's not a civil war”.
O general inglês Robert Fry afirma que se trata de uma “civil war in miniature”.
O seu compatriota embaixador William Patey classificou-a como “a low-intensity civil war”.
Finalmente Rumsfeld, muito rumsfeldemente diz que, se é uma guerra civil, não é a nossa: “It certainly isn't like our Civil War”.
O debate tem muito mais importância do que, à primeira vista, parece. É que, se houver oficialmente guerra civil, o voto de 2003 que deu a autorização para enviar as tropas para o Iraque deixa de ter valor.
Vai ser preciso um outro voto!...
E isso é no mínimo impensável, a menos de 100 dias das próximas eleições legislativas.

:: enviado por JAM :: 8/24/2006 07:08:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Enquanto o governo português mantém o silêncio...


SACERDOTE CATÓLICO REZA PELO HEZBOLLAH
A rádio Vaticano informa no seu site o caso de um sacerdote católico de Damasco, Elias Zahlawi, que reza e convida os fiéis a rezarem pelo movimento muçulmano xiita Hezbollah e pela vitória do seu líder Nasrallah. O padre foi entrevistado pela agência de notícias italiana ANSA e afirma que o sheik Hassan Nasrallah "defende a justiça", e denuncia "a grande injustiça provocada pela ocupação israelense em todos estes anos". A notícia é ainda mais significativa devido à fonte que a divulga. Pode ser lida aqui.

Pois é !!!! Somos o país dos surdos - mudos!!! Infelizmente!!!

:: enviado por ja :: 8/24/2006 05:11:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Tropas para o Líbano, para quê ?

Após a destruição do Líbano, vai ser necessário fazer um novo inventário da situação, para avaliar quais são os novos desafios que se apresentam ao país do cedro e qual a melhor maneira de responder a esses desafios.
Numa primeira constatação, o Hezbollah é, como era de se esperar, o grande vencedor da situação pós-conflito. Era previsível desde o início da guerra que o Hezbollah não podia ser desfeito militarmente. Não se pode desfazer uma milícia que goza do apoio popular de uma grande parte da população. É sabido: o Hezbollah teve 15,8% dos votos nas eleições legislativas de 2005 e é o primeiro partido político da principal minoria libanesa ― os shiitas ― que representam 30% da população do país. Depois, a promessa do Hezbollah de reconstruir e mobilar as casas destruídas pelo conflito e, para além disso, de oferecer aos locatários um ano de renda de casa, vai reforçar ainda mais o apoio popular que já possuía.
Militarmente, o exército israelita, ao fim de 31 dias de guerra, teve que alinhar mais de 30.000 soldados para fazer frente aos 2.000 homens mobilizados pela milícia shiita. E, no último dia do conflito, mais de 250 foguetes Katiucha foram lançados sobre o Norte de Israel, lembrando ao Estado hebreu que as estruturas militares continuavam quase intactas. Pior ainda, as fortes perdas militares israelitas confirmaram a incapacidade de um qualquer exército tradicional para resolver o problema que coloca uma guerrilha apoiada pela população local, à semelhança do que se passa no Iraque.
As contas feitas pelos serviços de informação ocidentais estimam que o Hezbollah conta com 600 milicianos a tempo inteiro, mais 2.000 prontos a entrar em acção e ainda entre 60.000 e 90.000 pessoas mobilizáveis, que receberam um mínimo de treino militar.
Ainda no plano interno, apesar da estratégia militar israelita ter distinguido bem entre regiões cristãs e muçulmanas, criou-se uma verdadeira solidariedade intercomunitária de união nacional, demonstrando que a noção de povo libanês é uma realidade.

Continue a ler Tropas para o Líbano, para quê?


:: enviado por JAM :: 8/24/2006 02:48:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

quarta-feira, agosto 23, 2006

Recado a Bush e a Blair

O simbolismo não passou despercebido aos mais atentos. Muçulmanos britânicos suspeitos de fomentarem uma dezena de atentados sobre os aviões de linha que ligam Tony Blair a George Bush. Um simbolismo cujos efeitos colaterais contribuíram para fazer subir a cota de popularidade de Bush como há muito tempo não subia: 42% de opiniões favoráveis e 55% de opiniões positivas sobre a forma como a Casa Branca conduz a luta contra o terrorismo.
Mais uma vez, os lorpas não perceberam nada. A conspiração ― ou complot, como foi apresentado ― pode explicar-se como a sanção de uma política externa. Ou a sanção de um discurso. O discurso que sustentam em uníssono o primeiro-ministro britânico e o presidente americano, acerca do “crescimento do extremismo”, do “eixo do mal” ou dos “fascistas islamistas”, que só contribui para dar consistência ao conceito tão temível de choque das civilizações.
Numa carta aberta a Tony Blair, as principais organizações muçulmanas britânicas acusaram a política externa do seu governo de ser responsável pela ascensão dos movimentos terroristas na Grã-Bretanha. De facto, o complot sanciona a política declamatória e pessoal do primeiro-ministro britânico, mais reveladora da sua visão étnico-religiosa do que dos interesses nacionais.
Ao privilegiar a “relação especial” com Bush, Downing Street descurou os problemas internos. A Grã-Bretanha do líder trabalhista parece acreditar que basta adoptar leis anti-terroristas para se proteger. Isso significa tratar o efeito em vez da causa. Depois de ter deixado desenvolver o Londonistão, onde prospera o islamismo radical, Tony Blair deu-se conta da ameaça do comunitarismo. Mas, mesmo assim, não levou a cabo nenhuma política de integração dos muçulmanos.
Exasperados pelos conflitos no Afeganistão, Iraque, e agora no Líbano, com cujos resistentes sentem afinidade de ideias, excitados por imãs pouco escrupulosos, que se aproveitam da sua desorientação, alguns jovens muçulmanos britânicos acabam por optar pelo terrorismo.
Apesar disso, a tese do choque civilizacional não é uma fatalidade. O Ocidente, umas vezes odiado, outras vezes admirado, não tem nada a ganhar em barricar-se numa fortaleza ilusória. Sem desprezar as ameaças com que cada vez mais se vê confrontado, deverá antes aprender a melhor integrar a diversidade. Caso contrário, a actual mistura de políticas externa e interna poderá vir a formar um cocktail explosivo.

:: enviado por JAM :: 8/23/2006 12:07:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

terça-feira, agosto 22, 2006

"O medo vai ter tudo, quase tudo, e, cada um por seu caminho, havemos todos de chegar, quase todos, a ratos" Alexandre O'Neill

Qualificar de “democracia militarizada” o Estado israelita, como faz George Monbiot no texto aqui trazido pelo JAM no seu post de ontem, não é propriamente uma novidade, um achado. Eu diria mesmo que é descobrir a cana do foguete…
As próprias circunstâncias que rodearam e condicionaram a criação de Israel explicam o papel desde sempre ali atribuído aos militares.
E se é verdade que, ganhando ou perdendo, o papel dos militares só tem saído reforçado (em caso de vitória, por motivos óbvios; em caso de derrota, porque esta cria ainda mais insegurança à população civil), não é menos verdade que também não ajuda nada o facto de Israel estar cercado de inimigos, alguns dos quais não aceitam a sua existência e prefeririam apagá-lo do mapa.
O medo é mau conselheiro.
E isto vale tanto para os israelitas como para todo o mundo que, após o 11 de Setembro, vive em paranóia entre 2 fogos: de um lado, os vários actos terroristas (cujos supostos autores acabam sempre pulverizados, levando espíritos mais desconfiados a pensar em queima de arquivos…); do outro lado, os vários governos, encabeçados pela administração Bush, que, pretextando defender-nos do terror avulso, empregam o terror de Estado, através da guerra e da limitação cada vez mais descarada das nossas liberdades e direitos.

:: enviado por Manolo :: 8/22/2006 11:10:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

segunda-feira, agosto 21, 2006

Perguntar... não ofende!!!

«O antigo presidente polaco Lech Walesa ameaçou na sexta-feira renunciar ao título de cidadão honorário de Gdansk para não compartilhar a distinção com o escritor alemão Günter Grass, que confessou há uma semana ter pertencido às Waffen-SS». (notícia do DN)
Irá Lech Walesa renunciar ao catolicismo “para não compartilhar” com o Papa Rätzinger que também pertenceu às Waffen-SS ???

:: enviado por ja :: 8/21/2006 10:01:00 da manhã :: 2 comentário(s) início ::

Da democracia militar ao apocalipse

Com algum atraso ― culpa das férias ― descobri uma crónica bastante interessante de George Monbiot publicada na semana passada no jornal The Guardian. Também ela confirma a hipótese de um ataque premeditado por Israel. Convido-vos a lê-la na íntegra, mas antes gostaria de sublinhar o seguinte trecho:

À medida que se vai afastando cada vez mais da realidade, Bush parece realmente acreditar que está empenhado num último confronto com as forças do mal, que deverá conduzir a um triunfo “da liberdade e da democracia”, tão definitivo como a segunda vinda do Messias. Em ambos os casos ― quer na luta do bem contra o mal, quer na vinda do Messias ― o que se seguirá é o apocalipse. Mas, nesse caso, porque razão aceitaria Israel ser lançado para os cornos do touro?

Monbiot explica-nos porquê e também conclui que, se por agora os perdedores desta guerra foram os libaneses e os isrelitas do Norte, talvez um dia mais tarde venhamos a ser todos nós.

:: enviado por JAM :: 8/21/2006 01:19:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

O novo episódio: a trégua.

A trégua vai durar até quando? Certamente não por muito tempo. Os auspícios não são os melhores:
- a chamada “comunidade internacional” tarda em entender-se quanto à composição e envio para o terreno da força multinacional de interposição;
- o governo libanês não parece querer (e, se quisesse, talvez já não pudesse) desarmar o Hezbollah;
- este, por sua vez, não tem a mínima intenção de se desarmar e todas as suas acções mais recentes levam a crer que, com o financiamento do Irão, pretende criar um mini-Irão no sul do Líbano;
- Isreal já terá constatado, à sua custa, que a força bruta é incapaz de vencer um exército não convencional, mas já nas últimas horas mostrou que não quer (porque não pode) permitir que a ameaça se reconstitua na sua fronteira com o Líbano.
Apesar de tudo isto, não acredito que este incêndio se propague, pelo menos nos tempos mais próximos, porque nem o Irão estará, por enquanto, pronto e disposto a passar das ameaças aos actos, nem os Estados Unidos, atolados no Iraque e com a popularidade da administração Bush em queda, estarão em condições de avançar já para um confronto directo com o Irão.

:: enviado por Manolo :: 8/21/2006 12:34:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

sábado, agosto 19, 2006

A guerra preliminar

Israel tinha concebido um plano para atacar o Hezbollah e tinha-o discutido com os funcionários da Administração Bush antes mesmo da captura de dois dos seus soldados em 12 de Julho passado. Quem o demonstra é o famoso jornalista de investigação Seymour Hersh, da revista The New Yorker, que, com base em informações recolhidas junto de fontes próximas dos meios militares e dos serviços secretos, apresenta a campanha militar israelita no Líbano sob um prisma bem diferente do oficialmente veiculado pela propaganda e pela maioria dos media ocidentais. A captura, junto à fronteira israelo-libanesa de dois soldados do Tsahal pelo Hezbollah não passou de um pretexto.
Segundo o jornalista americano, muito antes dessa captura, os responsáveis israelitas deslocaram-se aos Estados Unidos para se assegurarem do apoio da Administração Bush. Washington ― e em primeiro lugar o vice-presidente Dick Cheney ― foi convencido de que “uma campanha de bombardeamentos contra os complexos subterrâneos fortificados do Hezbollah no Líbano poderia ser a resposta às preocupações de segurança de Israel e servir de preliminar a um possível ataque preventivo americano visando a destruição das instalações nucleares do Irão, muitas delas também profundamente enterradas”.

:: enviado por JAM :: 8/19/2006 12:09:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

quarta-feira, agosto 16, 2006

Boas e más...

A boa notícia é que o recorde para o número de sardinhas comidas em quinze minutos subiu para cinquenta. O record foi batido em Portimão.

A má notícia é que a inflação subiu, em Julho, para uns consideráveis 2,8%.

Enquanto um alargou o cinto uns quantos furos, todos os outros têm que o apertar.

:: enviado por RC :: 8/16/2006 11:15:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

terça-feira, agosto 15, 2006

Acabou a guerra ou acabou só esta fase da guerra?

Como era de esperar, o Hezbollah já canta vitória. Até certo ponto têm razão: pela 1ª vez, o exército israelita, apesar de ter levado tudo raso até ao rio Litani, no Sul do Líbano, a 30 km da fronteira, foi incapaz de evitar o “bombardeamento” de Israel e foi incapaz de pôr definitivamente fora de combate o Hezbollah.
Por outro lado, talvez com esta guerra o Líbano tenha deixado de ficar refém do Hezbollah: a indesmentível conexão desta milícia com o Irão, pretexto ou causa do ataque de Israel, fez o Líbano pagar um preço muito alto.
Assim ou assado, temos agora um intervalo na matança, através deste (re)equilíbrio de forças.
Não tenhamos, porém ilusões: uma questão que já vem pelo menos desde 1948, data da fundação do moderno Estado de Israel (se não quisermos ou não tivermos tempo de escarafunchar nos livros de História para recuarmos até há mais de 2.000 anos atrás, às guerras entre os vários povos semitas da região, sendo que, nessa altura, ainda não era o petróleo que fazia girar o mundo...), uma questão destas não se resolve com a assinatura de um qualquer papel.
Nota: No meu post anterior, quis chamar a atenção para o facto de os foguetes do Hezbollah terem como alvos objectivos civis e não militares. Sem querer com isso, obviamente, branquear todos os crimes que os israelitas têm cometido contra os seus vizinhos, designadamente contra os palestinianos. Toda a gente sabe que, nesta disputa, não há anjinhos, nem de um lado nem do outro.
Não concordo é que se resolva a questão apagando Israel do mapa, como querem os extremistas islâmicos, emparceirados agora, ao que li nos jornais, com os nacionalistas portugueses que convocaram uma manifestação para condenar o”terrorismo de Estado de Israel, destinado a cometer genocídio contra o povo libanês”.

:: enviado por Manolo :: 8/15/2006 11:56:00 da manhã :: 1 comentário(s) início ::

segunda-feira, agosto 14, 2006

Para compreender melhor esta guerra


© desenho de Bandeira

Não há dúvidas que esta guerra, que teoricamente acabou hoje à seis horas da manhã... em ponto, foi uma guerra difícil de compreender. Impossível mesmo, para aqueles que não estão habituados ou que não têm tempo para manusear os manuais de História Universal, sobretudo os capítulos dedicados ao Médio-Oriente.
Principalmente para esses, é absolutamente necessário ter em mente algumas regras básicas, quando se lêem os jornais ou quando se vêem os noticiários. Então, tudo se torna bastante mais claro...

Regra um: No Médio Oriente, são sempre os árabes que atacam primeiro e é sempre Israel que se defende. A isso chama-se retaliação;
Regra dois: Os árabes, palestinianos ou libaneses, não têm o direito de matar civis do outro campo. A isso chama-se terrorismo;
Regra três: Israel tem o direito de matar os civis árabes. A isso chama-se autodefesa;
Regra quatro: Quando Israel mata demasiados civis, as potências ocidentais fazem apelos à contenção do exército israelita. A isso chama-se comunidade internacional.
Regra cinco: Os palestinianos e os libaneses não têm o direito de capturar militares israelitas, mesmo que o seu número seja extremamente limitado e não ultrapasse três;
Regra seis: Os israelitas têm o direito de capturar todos os palestinianos que lhes der na gana (actualmente cerca de 10.000 prisioneiros, dos quais perto de 300 são crianças). Ou seja, não há limite... e também não têm necessidade de apresentar quaisquer provas da culpabilidade das pessoas que prendem. Basta apenas pronunciar a palavra mágica “terrorista”;
Regra sete: Quando se fala em “Hezbollah”, é preciso acrescentar sempre a expressão “apoiado pela Síria e pelo Irão”;
Regra oito: Quando se fala em “Israel” nunca se deve acrescentar “apoiado pelos Estados Unidos e pela União Europeia”, pois isso poderia dar a entender que se trata de um conflito desequilibrado;
Regra nove: Quando tratam deste conflito, as rádios, televisões e jornais nunca devem falar de “territórios ocupados”, nem de resoluções da ONU, nem de violações do direito internacional, nem das convenções de Genebra, pois isso poderia ferir a sensibilidade dos ouvintes, telespectadores ou leitores, bem como a da respectiva Alta Autoridade para a Comunicação Social;
Regra dez: Os israelitas falam melhor francês e inglês que os árabes. Isso explica que se lhes dê, a eles e aos que os defendem, a palavra muito mais vezes. A isso chama-se neutralidade jornalística;
Regra onze: Se você não está de acordo com estas regras ou se acha que elas favorecem uma das partes do conflito, em detrimento da outra, isso significa que você é um perigoso anti-semita.

:: enviado por JAM :: 8/14/2006 09:21:00 da manhã :: 3 comentário(s) início ::

domingo, agosto 13, 2006

PARA A FLORIDA...COM AMOR!!!

O "caguairán" continua vivo e ... de punho cerrado!!!

:: enviado por ja :: 8/13/2006 10:26:00 da tarde :: 1 comentário(s) início ::

A guerra no Libano

Quais são as causas da actual guerra no Líbano?
a) a legitima necessidade que Israel tem de defender o seu povo;
b) a vontade que o governo americano tem de controlar a zona, pressionando agora, directa e indirectamente, mais 2 peças daquilo a que chama o “Eixo do Mal”, a Síria e o Irão;
c) a vontade que o Irão tem de se transformar numa potência regional, visando disputar com os States o controlo desta zona e, na medida em que a divisão entre seitas o permita, ser, num futuro próximo, a voz muçulmana mais ouvida e respeitada/temida no mundo.
Enquanto o petróleo for a energia que move o mundo,
enquanto os integristas muçulmanos tiverem o pretexto da Palestina ocupada,
enquanto os palestinianos quiserem ou precisarem do apoio dos extremistas muçulmanos,
enquanto Israel precisar dos States e estes precisarem de Israel,
não teremos falta de assunto aqui no Briteiros.
Duas notas:
1 - Quero chamar a atenção do meu amigo JAM para o facto de os foguetes do Hezbollah terem como alvo as cidades israelitas, ou seja, as populações civis, indiscriminadamente, matando inclusivé israelitas árabes, e serem disparados sem aviso prévio.
2 – Talvez um bom contributo para a paz entre os vários credos existentes e conflituantes na zona fosse obrigar a população de Jerusalém a evacuar a "cidade-santa" e, depois, arrasá-la, não deixando "pedra sobre pedra", correndo, deste modo, com os vingativos deuses que ali só têm servido para cegar os homens.

:: enviado por Manolo :: 8/13/2006 03:40:00 da tarde :: 2 comentário(s) início ::

PARABÉNS COMANDANTE

No dia em que completas o teu octogésimo aniversário, por variadas razões, quero felicitar-te.
Recordo-te, desde os tempos da tua entrada em Habana em Janeiro de 1959, quando uma pomba branca - símbolo da Paz - pousou no teu ombro. Felicitá-la-ia também mas ... sei que, os do norte, a mataram mil vezes, ao longo destes 47 anos.
Felicito-te por teres sido (...e continuares a ser!!! ) o grande Spartacus dos tempos modernos que não vira a cara à luta contra o império romano da actualidade!!!
Felicito-te por, aos oitenta anos, não teres calçado as pantufas e não estares a passar férias numa das tuas casas ( que não tens, eu sei!!! ) num qualquer algarve da tua ilha, quando há tanto a fazer... aí como cá!!!
Felicito-te por aquilo que o teu Povo conseguiu, nestes anos de revolução e sob o teu comando, especialmente na saúde, na educação e no desporto.
Felicito-te pelo teu espírito internacionalista e humanitário. Apesar de todas as dificuldades, avançaste para o Paquistão, não com tropas mas com médicos, enfermeiros e outros técnicos de saúde, aquando do trágico terramoto. Outros ... ficaram em casa, olhando para o seu umbigo de democratas!!! E que dizer da Operação Milagro?!!! Graças a ela, milhares de seres humanos de vários países das Caraíbas, recuperam a visão... sem terem de pagar um centavo!!! E Timor? Serão, por ventura, médicos portugueses os poucos que lá existem?Não. São cubanos eu sei, mas... era bom que todos soubessem!!!
E mais diria, mas...
Afirmaste, um dia, que uma revolução nunca está terminada e que é sempre necessário fazer mais e melhor. Palavras acertadas que, infelizmente, não foram ouvidas neste canteiro à beira-mar plantado!!!
Com um abraço de parabéns
Hasta la vitória, siempre!!!


:: enviado por ja :: 8/13/2006 12:00:00 da manhã :: 1 comentário(s) início ::

sexta-feira, agosto 11, 2006

A raiz do mal...

Mais um contributo para a compreensão da Terra Prometida

Richard Dawkins - The Root of All Evil Part 1


:: enviado por RC :: 8/11/2006 02:08:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

O desmame

Sempre tive uma grande simpatia por este escritor.
Mais um testemunho em abono do seu valor, é esta excelente crónica de análise política: um verdadeiro sopro de ar fresco no bolorento panorama dos cronistas portugueses da actualidade.

:: enviado por JAM :: 8/11/2006 11:12:00 da manhã :: 2 comentário(s) início ::

A mais imoral das soluções

Número de civis libaneses mortos : perto de 1200, dos quais 350 crianças. Número de civis israelitas mortos: 38, dos quais 40% são israelitas árabes ― só 20% da população de Israel é de origem árabe. Número de pessoas deslocadas: cerca de um milhão. Perto de 9.000 incursões dos caças-bombardeiros israelitas, mais de 3.000 foguetes lançados pelo Hezbollah. Centenas de estradas e pontes destruídas, dois biliões de dólares de prejuízos. E, para acabar esta série de números, só mais um: Número de resoluções até agora votadas pelas Nações Unidas para acabar com esta tragédia: zero.
Sejam quais forem as motivações políticas por detrás das suas declarações de anteontem, Jacques Chirac tem razão: esta inacção internacional é a mais imoral das soluções. Após um mês de conflito, a reacção da comunidade internacional é no mínimo de uma indignidade escandalosa.
Nesse contexto, sentindo-se livre para fazer o que muito bem lhe apetece, o governo israelita continua a bombardear por terra, mar e ar, o que não deixará de agravar ainda mais o balanço actual. Mais do que isso, Israel promete abrir a via a uma vasta ofensiva terrestre, que certamente se explica pelos fracos resultados até agora conseguidos, apesar das devastações. É que os foguetes continuam a cair e, no momento de prestar contas, os ministros vão ter necessidade de justificar tão pobres ganhos.
É evidente que os planos israelitas seriam inoperantes se não tivessem o beneplácito total dos Estados Unidos. Depois de ter proclamado a sua vontade de “democratizar” a região, George Bush decidiu expurgá-la de mais uma das suas componentes fundamentalistas. Com fogo, com sangue e ao preço de uma profunda injustiça.
Para isso, apoia-se no sentimento, bem real, partilhado por todos os israelitas, que tem a ver com a sobrevivência do seu Estado. Estamos longe de Gaza ou de Ramallah. Estamos bem mais perto de Teerão e de um presidente iraniano que não pára de afirmar que é preciso “apagar Israel do mapa”. Só que, para contrariar todos esses receios, acabou-se por apagar do mapa um outro país, o Líbano, onde cada habitante teme agora pela sua sobrevivência.
Não deixa de ser um enorme paradoxo: é precisamente nesse Líbano, recentemente desenvencilhado da presença síria, que a democratização estava em franca progressão, ao ponto de começar a arranhar a omnipresença do Hezbollah. E é esse mesmo Líbano que a comunidade internacional deixa hoje bombardear impunemente: A mais imoral das soluções.

:: enviado por JAM :: 8/11/2006 09:59:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

quinta-feira, agosto 10, 2006

A culpa portuguesa, essa solteirona

Neste país, é regra a culpa morrer solteira.
Ninguém é responsável por nada do que é mau, por nada do que se faz mal feito.
Há acidentes nas estradas? A culpa é das estradas ou então das árvores que, volta e meia, traiçoeiramente, se vêm atirar contra os nossos bólides.
O PS ganhou as eleições com maioria absoluta? A culpa é dos marcianos que se deslocaram expressamente à Terra para votar e dar a maioria absoluta ao PS.
As pontes caem? A culpa é dos mortos que as desenharam e construíram porque não conseguiram prever que, muitas décadas depois, a retirada de areias dos rios daria (ainda) mais ânimo à economia nacional.
Existem portugueses, particulares e empresas, que não pagam impostos? A culpa é do Estado, que insiste em querer ter dinheiro para manter escolas, hospitais, tribunais, câmaras municipais, etc, e pagar a quem tem emprego nesses serviços.
Há miúdos à guarda de instituições públicas que se prostituem com figuras do jet-set nacional? A culpa é do... Bibi.
A culpa nunca é nossa, é sempre das circunstâncias, que têm o hábito ancestral de conspirar contra nós (lembram-se de Baco, nos Lusíadas?), ou das máquinas (então agora com os computadores…), ou, em última instância, “deles”, ou seja, do Governo e do Parlamento, ambos os quais emanaram da votação dos marcianos que fazem o favor de cá vir e votar por nós, ou ainda de algum desgraçado que possa servir de bode expiatório, daqueles desgraçados a quem até os cães ladram.
No caso concreto do homicídio da transexual Gisberta, a culpa ou foi da própria, que já cá não está para se defender e, na ocasião, não satisfeita com o facto de ser pobre, doente e transexual, ainda por cima não foi capaz de pôr na linha um bando de adolescentes armados de paus e pedras, precisamente dos tais que é suposto o Estado proteger e educar, ou foi do poço de 15 metros de fundura que, perversamente, estava ali mesmo à mão de semear.
Por conseguinte, de acordo com os nossos mui cantados e celebrados “brandos costumes”, o Ministério Público, baseado numa perícia médico-legal que concluiu que Gisberta morreu vitima de afogamento e que as lesões que lhe foram causadas pelos menores não eram fatais, “deixou cair” a acusação de tentativa de homicídio e passou a acusar de ofensas corporais qualificadas os menores que a torturaram e depois a atiraram para o poço.

:: enviado por Manolo :: 8/10/2006 10:36:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Cuidado com as ilusões

Como escreve AF no post precedente, o pior cego é o que não quer ver, o que me leva a acrescentar que só quem não quer ver não concordará que os méritos da revolução cubana estão prestes a passar à História ― se é que não tinham passado já, desde a queda da União Soviética. Mas não há dúvidas que teve méritos, contrariamente às muitas detracções de que hoje é alvo. Basta dizer que, nos tempos da ditadura do sargento Batista, a ilha não era mais do que uma imensa fábrica de açúcar em que, depois do trabalho febril da safra, massas de jornaleiros passavam ao tempo morto ― oito meses de desemprego e de fome.
Mas todos sabemos, com essa certeza que nos dão os processos históricos, que quando Fidel Castro morrer ― o que, com os seus achaques de octogenário, começa a ser bem provável ― será quase impossível a sobrevivência do sistema que ele implantou em Cuba. E isso abrirá o caminho a um período de apaixonante incerteza: Será Condoleezza Rice a grande timoneira da transição? Florescerão as máfias como na antiga Europa de Leste? Haverá privatizações? Neste mar de dúvidas, só uma certeza emerge: o admirável povo cubano merece um respiro.
Só que, perante a inevitabilidade da mudança, os cubanos e a comunidade internacional vão ter que avançar com pezinhos de lã para evitar um colapso como o que aconteceu na União Soviética. O exemplo soviético mostra como as coisas não devem ser feitas. A privatização descontrolada e apressada, o desmantelamento das estruturas de cobertura social e a falta de transparência de todo o processo deram lugar a uma das sociedades mais pútridas da actualidade.
Para além disso, é preciso não esquecer que a União Soviética não estava a uns escassos quilómetros dos Estados Unidos, como é o caso de Cuba, o que torna evidente que as autoridades americanas não deixarão de interferir mais ou menos sorrateiramente no processo, quanto mais não seja por intermédio de todos os cubanos que reclamam os seus pertences pré-revolucionários. Isso somado ao ódio profundo ao imperialismo yanque e aos dissidentes batistinos, pode levar a um confronto civil, cujo desfecho é fácil de adivinhar sem Fidel.
Os russos lançaram-se sobre o grande pastel do capitalismo, empanturrando-se até à enfermidade. Esperemos agora que os cubanos consigam distinguir entre consumismo e democracia.

:: enviado por JAM :: 8/10/2006 10:08:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

quarta-feira, agosto 09, 2006

Hasta la victoria... siempre.

Quando se fala sobre Cuba, e últimamente tem-se falado muito por causa da doença de Fidel e da so-called “sucessão” deste, são 2 as posições extremadas que se costumam manifestar e confrontar.
Uns sustentam que depois de Fidel virá o dilúvio, sendo este a instauração da democracia à maneira ocidental (não digo “democracia burguesa” porque parece que a expressão está muito mal vista e eu cá não quero ferir susceptibilidades), muito provávelmente com a liquidação (liquidação física, prisão e/ou exílio) de todos os que, actualmente vivos, têm tido cargos de responsabilidade na ilha desde 1959. Evidentemente só dos responsáveis, porque seria impraticável (ou não? com as novas tecnologias…) liquidar todos os que aderiram ao regime actual e, já agora, também os que, não tendo própriamente aderido, também não fugiram dele e/ou nunca o contestaram. Assim, depois das trevas, viria a luz e teríamos ou uma 2ª versão, actualizada, da ilha-casino dos nunca esquecidos good-old-times de Fulgêncio Batista, ou uma democracia mais à la page, inspirada na defesa intransigente dos direitos humanos, à moda de Guantanamo, essa ponta de lança da democracia bushiana já cravada na ilha. Para quem partilha esta opinião, Cuba não tem perdão, o bloqueio nunca existiu, nem as tentativas de invasão da ilha, nem os atentados contra Fidel, não foram os democratas americanos que empurraram os revolucionários da Sierra Maestra para os braços dos soviéticos, não lhes deixando outra alternativa, que lhes impuseram o dilema Pátria o Muerte.
O pior cego é realmente o que não quer ver.
A outra posição extremada é a dos que, também não querendo ver, não vêem que o sentimento de “fortaleza sitiada” pode levar a exageros, a politicas bem intencionadas mas erradas, a crimes até. Já se tinha passado o mesmo com a União Soviética nos seus 1ªs tempos, em que, cercada e atacada pelos “brancos”, teve de se fazer forte expurgando sem piedade – e, muitas vezes, de forma demasiado expedita – o inimigo interno. Estes “cegos” não querem ver que, acuados, os responsáveis cubanos podem ter ficado demasiado orgulhosos, e o orgulho nem sempre é bom conselheiro: pode levar à presunção e ao autismo.
Saiba, nesta hora, o povo cubano, o que vive na ilha, o que insistiu e resistiu dentro do seu país, aos bloqueios internos e externos, ter a sabedoria necessária para enfrentar este novo desafio, sem desarmar, sem ceder à facilidade do paraíso envenenado com que lhe acenam de fora e sem desistir de lutar para impedir que a sua criação dê cabo do criador.

:: enviado por Manolo :: 8/09/2006 11:29:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

EXPLICAÇÃO LÓGICA!!!


Metade da população portuguesa, cerca de cinco milhões de indivíduos, vê mal, ao perto ou ao longe, ou sofre de uma doença dos olhos mais ou menos grave, segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, Florindo Esperancinha.
in Correio da Manhã - 2006-08-09 -
Finalmente os resultados das sondagens políticas neste País têm uma explicação!!!

:: enviado por ja :: 8/09/2006 10:02:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

terça-feira, agosto 08, 2006

Mais uma vez (e sempre?) o Médio-Oriente

Os libaneses foram apanhados entre 2 fogos, na guerra entre Israel e a frente Hezbollah-Hamas, ou seja: entre os States e o Irão, por interpostos exércitos. Nesta guerra por procuração é impossível tomar partido a não ser pelos desgraçados sobre os quais caem as bombas israelitas e os rockets hezbollahnianos, independentemente da sua nacionalidade e/ou da religião que professam. É esta uma guerra que, para segurança daquela zona e até para segurança do planeta inteiro, deveria acabar num impasse, num empate técnico, em que as coisas deveriam voltar todas tão depressa quanto possível ao statu quo ante.
Na verdade, se o exército israelita retirar agora ou em breve do Líbano, criada que seja uma zona-tampão no sul deste país, mais ou menos ocupada por uma força internacional independente na medida do possível, Israel terá restabelecido, pelo menos em parte, o seu poder de dissuasão, imprescindível para garantir a segurança do povo israelita. E o Hezbollah, por seu lado, nessas circunstâncias, terá conseguido, pelo menos em parte, o fim do mito da invencibilidade do exército israelita.
Ambas as partes directamente em conflito terão ganho alguma coisa, nem uns nem outros terão perdido completamente a face. Quanto aos EUA e ao Irão, guardarão para uma outra vez, uma outra ocasião que cada um deles achar mais propícia e em que esteja(m) em melhor posição do que agora para avançar e dar mais um(uns) golpe(s) nos seus inimigos.
A continuação desta guerra levaria certamente à destruição do Líbano, ao bombardeamento de Telavive, à intervenção directa da Síria e, quem sabe?, do próprio Irão, à utilização de meios militares não convencionais…
Sim, subiu-se mais um degrau na escalada e dificilmente agora será possível recuar para o degrau anterior, mas, enfim, como diz a sabedoria popular:
Para melhor, está bem, está bem; para pior já basta assim.

:: enviado por Manolo :: 8/08/2006 09:58:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Soldados israelitas que preferem a prisão à guerra

Em 1982, foi necessário um ano e meio para que soldados e oficiais israelitas se decidissem a recusar o apelo à mobilização e as ordens para entrarem no Líbano. Em 2006, ao fim de três semanas, o primeiro-sargento Zohar Milchgrub foi mandado para a prisão por ter se recusado a ser mobilizado como reservista para o Líbano.
No decurso de uma manifestação anti-guerra, que teve lugar no Sábado passado em Telavive, esse objector de consciência deu uma entrevista ao Lebanews:

L: A que unidade do exército pertence?
ZM : À unidade de infantaria.
L : Quando foi que decidiu recusar ser mobilizado?
ZM: Tomei a decisão de recusar continuar o serviço militar quando estava na IDF. Já era muito claro para mim que nunca mais voltaria a entrar nos territórios ocupados. A minha decisão de me recusar a servir nesta guerra foi pois tão natural como recusar servir nos territórios ocupados.
L: Quer dizer que a opinião pública israelita em relação a este conflito é diferente da que têm da ocupação?
ZM: Em primeiro lugar, os sentimentos pró-guerra e a exaltação dos media tiveram sem dúvida os seus efeitos. A sociedade segue o apelo sem escrúpulos nem reservas, mesmo as pessoas que se consideram de esquerda, que é a minha própria família política.
L: As pessoas estão mais motivadas a servir no Líbano que nos territórios ocupados?
ZM: Absolutamente. Um amigo meu está neste mesmo momento no Líbano com a sua unidade. Lembre-se que houve uma incursão nas fronteiras israelitas que atingiram a soberania e isso é problemático. Contudo, nós devemos olhar para o Líbano como um país, com quem se deve dialogar. Se quisermos ter a mais pequena esperança de acabar com tudo isto, teremos que dialogar com o Líbano e teremos mesmo que dialogar com o Hezbollah. Acreditamos mesmo que isso é possível ― soberania real libanesa sobre todos os territórios libaneses e a um acordo de paz com o Líbano que, se Deus quiser, seria de algum modo associado a um acordo de paz com a Síria e com os palestinianos.
L: Como é que a esquerda israelita responde a esta guerra?
ZM: Eu não posso falar em nome de toda a esquerda ― e, de qualquer modo, penso que a verdadeira esquerda é a que está presente nesta manifestação. O que é triste é que a esquerda israelita precise de ver perdas humanas para começar a manifestar-se contra a guerra.
L: Perdas israelitas?
ZM: Bem, não gostaria de dizer que eles não são sensíveis às outras perdas humanas, mas há uma muito maior sensibilidade em relação às perdas israelitas, o que é pena. No entanto, vemos que o número de pessoas que se juntam a nós aumenta de semana para semana ― faz parte da guerra: as pessoas começam a despertar das suas ilusões.
L: Quanto tempo pensa que vai passar na prisão?
ZM: O menos possível, talvez à volta de um mês. Se, até lá, a guerra não acabar, sairei do país. Estava a pensar começar os meus estudos na Alemanha este ano.
L: Alguns dos nossos leitores vão certamente querer escrever-lhe, apesar de você não lhes poder responder da prisão. Quer dizer-lhes alguma coisa agora?
ZM: Antes mesmo de tomar a decisão que tomei, enviei e-mails para todos os meus amigos na Alemanha, na Itália, nos EUA e mesmo no Japão para lhes dizer que a minha atitude tem a ver com o maravilhoso apoio que sempre me deram. Quase imediatamente, recebi inúmeras respostas de encorajamento e de solidariedade e agradeço vivamente todos aqueles que nos apoiam.

(entrevista traduzida do site Lebanews)

:: enviado por JAM :: 8/08/2006 04:31:00 da tarde :: 1 comentário(s) início ::

segunda-feira, agosto 07, 2006

CAMILO - o tempo antes do tempo!!!

Nascido em Lisboa em 1825, morre tragicamente em S.Miguel de Seide em 1890.
Autor de uma obra muito vasta, deixou-nos páginas inesquecíveis em Romance de um Homem Rico, Amor de Perdição, O Bem e o Mal, Eusébio Macário, A Brasileira de Prazins, A Corja, o Retrato de Ricardina, Novelas do Minho, etc,etc.
Relendo estas últimas, escritas entre 1875 e 1877, encontrei em MARIA MOISÉS algo que me deixou surpreendido.
Referindo-se ao Padre Bento, que assistia aos responsos de Josefa de Santo Aleixo morta por amor, deixa este parágrafo pleno de actualidade:
" Dizia cousas como os socialistas de hoje, que estão a chocar o ovo de uma cousa pior, que há-de ser os socialistas de amanhã."
...............................................................................................
Em toda a sua vida Camilo sempre esteve no tempo... antes do tempo!!!
Aqui...mais que nunca!!!

:: enviado por ja :: 8/07/2006 02:56:00 da tarde :: 1 comentário(s) início ::

Até onde vai chegar a estupidez americana?

A revista Babytalk que, entre outras coisas, ensina aos pais as melhores técnicas para mudar as fraldas dos bebés, foi alvo de 5.000 cartas de protesto por ter publicado esta foto na capa da edição do mês de Agosto.
Os leitores dizem-se “perturbados” e “chocados”:

"I was SHOCKED to see a giant breast on the cover of your magazine," one woman from Kansas wrote in reaction to the picture in Babytalk, a free magazine that caters to young mothers. "I was offended and it made my husband very uncomfortable when I left the magazine on the coffee table."

5.000 protestos por causa de uma mama que quase não se vê? E dizer que isto acontece no país que, há 53 anos, criou a revista Playboy!...

:: enviado por JAM :: 8/07/2006 11:05:00 da manhã :: 0 comentário(s) início ::

domingo, agosto 06, 2006

A ILHA... DIFERENTE!!!


Nos dias em que, um dos maiores estadistas da actualidade, se encontra em recuperação de uma cirurgia de alto risco, não deixa de ser oportuno lembrar aquilo que muitos teimam em escamotear.
Apesar de todas as dificuldades sentidas, Cuba não perdeu o seu sentido internacionalista. A prova está em mais de 45 mil jovens do terceiro mundo que se graduaram em instituições cubanas de educação superior.
Não tendo um passado colonialista como Portugal, é oportuno lembrar aquilo que, muitos em Portugal, vergonhosamente, escondem.
De um lado uma ilha, sujeita a um criminoso bloqueio de mais de quarenta anos mas que, mesmo assim, não perde o seu espírito internacionalista de apoio aos povos explorados do terceiro mundo.
Do outro, um País que, no seu delírio de grandeza, se julga do pelotão da frente mas que, infelizmente neste aspecto... vai no "carro vassoura"!!!

http://www.granma.cu/espanol/2006/agosto/vier4/32becados.html

:: enviado por ja :: 8/06/2006 10:13:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

sábado, agosto 05, 2006

Meter o Provedor de Justiça na ordem

A palavra de ordem da esquerda moderna é meter tudo na ordem. Acabou-se a esquerda sonhadora e idealista. A esquerda dos valores e dos princípios. A esquerda do sonho de um novo mundo. Temos agora a esquerda que mete na ordem. Exumar D. Afonso Henriques sem a devida vénia? Mete-se o IPPAR na ordem. Os professores protestam? Metem-se na ordem. Os sindicalistas da polícia protestam? Metem-se na ordem e aposentam-se. O provedor de justiça começa a "arrebitar cachimbo"? Mete-se na ordem. Quem é que ele pensa que é? Esse bacano até viola "a exigência legal de audiência prévia, constante do Estatuto do Provedor de Justiça". Nós metemo-lo na ordem.



E quem melhor do que "Milu" Rodrigues? Mulher de visão, paradigma de todas as qualidades, perfil exemplar de educadora, figura inspiradora de toda a nação?

Em breve, como Diógenes, andaremos de lanterna à procura de Portugal. E que nos responderão?

—Demos-lhe rumo!

:: enviado por RC :: 8/05/2006 07:26:00 da tarde :: 2 comentário(s) início ::

É a crise...

"VIDA MAIS CARA

Gás - O preço da garrafa de uso doméstico aumentou 28,5% desde Janeiro de 2006; o do gás natural, 5%.

Gasóleo - O custo aumentou 27% desde a liberalização, em Janeiro de 2005 (de 0,864 para 1,098 euros).

Gasolina - O preço da sem chumbo 95 cresceu 37 por cento desde Janeiro do ano passado, de 1,014 para 1,388 euros.

Táxi - O custo aumentou 4,8 por cento em Junho último, e muitos taxistas discordaram, porque têm cada vez menos clientes.

Euribor - A taxa de juro a seis meses, a mais utilizada no crédito à habitação, progrediu 28% este ano.

Transportes - Tarifário dos transportes públicos aumentou quase 5% desde Janeiro de 2006.

Aforro - Os certificados, produto de poupança de muitos portugueses, remuneram menos 0,44%."




Em contrapartida, bancos e companhias petrolíferas vêem os seus lucros aumentar astronomicamente...

:: enviado por RC :: 8/05/2006 02:31:00 da tarde :: 2 comentário(s) início ::

sexta-feira, agosto 04, 2006

Vermelha por dentro

Verde por fora, vermelha por dentro e com meninas lá dentro?

É o quê?

A melancia, claro.




:: enviado por RC :: 8/04/2006 09:20:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

quinta-feira, agosto 03, 2006

O Líbano continua a arder

Após três semanas de intensos bombardeamentos israelitas, o balanço é de mais de 900 mortos e cerca de 3000 feridos. Perto de um milhão de pessoas deixaram as suas casas e são agora refugiados. O povo libanês foi encurralado no seu próprio solo, numa clara violação de todas as convenções internacionais.
Paralelamente, a destruição de todas as infra-estruturas (estradas, pontes, centrais eléctricas, portos e aeroportos) e das instituições da República libanesa (exército, protecção civil, Cruz Vermelha) dá visíveis indícios de uma enorme crise económica e social.
Face à situação humanitária catastrófica, cineastas, intelectuais e artistas libaneses lançaram um apelo à comunidade internacional para que faça pressão sobre os respectivos representantes políticos e exija o respeito das resoluções das Nações Unidas e sobretudo o respeito dos direitos humanos.
Este grito de socorro pela defesa da República e da nação libanesa está acessível através do site do Festival do Filme Libanês: Um festival de cinema que deveria ter lugar de 18 a 22 de Agosto, mas que tão tristemente cedeu o seu lugar a mais um episódio real, terrivelmente devastador, num Médio Oriente que, de tão imprevisível, instável e incompreensível, não precisava de mais esta mortandade.

:: enviado por JAM :: 8/03/2006 03:28:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Na terra de Deus - III


:: enviado por RC :: 8/03/2006 12:15:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Na terra de Deus - II


:: enviado por RC :: 8/03/2006 12:06:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Na terra de Deus - I


:: enviado por RC :: 8/03/2006 12:03:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

Esperança de vida

Um recente estudo patrocinado pela União Europeia coloca Portugal no lugar do costume: o último. Temos a mais baixa esperança de vida à nascença para os homens. Temos a mais baixa esperança de vida sem doença incapacitante. À nascença cada homem português só deverá esperar viver, em média, 74,2 anos(Espanha 76,2). No entanto só deverá esperar viver 59,8 (Espanha 66,8) anos sem doenças incapacitantes.

Viva Portugal

Descarregue o relatório (em inglês) aqui---->>>>

:: enviado por RC :: 8/03/2006 11:22:00 da manhã :: 1 comentário(s) início ::

quarta-feira, agosto 02, 2006

Fenprof

Finalmente todos ficamos a saber quem representa quem e com quem é que o Ministério negocia.

"....Com 47.500 sócios contabilizados, a Fenprof terá direito a 145 das 300 dispensas concedidas, beneficiando de mais 20 por estar filiada numa confederação sindical com assento na concertação social (CGTP).

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) é a segunda maior estrutura representativa dos professores, com mais de 22 mil sócios no conjunto dos seus quatro sindicatos regionais, tendo direito a um total de 77 dirigentes a tempo inteiro, menos 41 do que até agora.

Em terceiro lugar surge o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU), com 7.880 sócios e 24 dirigentes a tempo inteiro, seguido da Federação Nacional do Ensino e Investigação (Fenei/Sindep), com 4.195 sócios e 15 dispensas.

No total estão sindicalizados cerca de 103 mil dos cerca de 150 mil professores.

..."

:: enviado por RC :: 8/02/2006 08:25:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::

terça-feira, agosto 01, 2006

Caveat

Cada um tem o corpo que tem e envelhecer é natural. Eis o que acontece a quem pensa que tem que ser jovem (palavra terrível) toda a vida: http://www.awfulplasticsurgery.com .

:: enviado por RC :: 8/01/2006 07:48:00 da tarde :: 0 comentário(s) início ::