Todos sabemos que a única coisa que funcionou bem nos últimos trinta anos neste país foi a vereação da habitação da Câmara de Lisboa. Por razões que não são aqui chamadas sei que os Conservatórios de Música podem melhorar, mas fiquei sinceramente surpreendido quando li:
Os 45 alunos que podem ficar com as aulas interrompidas estão distribuídos por três turmas que foram criadas no último ano lectivo.
O presidente do Conselho Executivo do Conservatório explica que o problema é a ausência de cadeiras e carteiras nas salas de aula.
No Dia Mundial da Música que hoje se celebra, António Wagner Dinis, lamenta que o problema se arraste ao longo do tempo.
«Desde 29 de Maio que pedimos à Direcção Regional cadeiras e carteiras em número de 45 e até hoje não temos resposta. Muitos alunos estão sentados no chão ou em cadeiras sem sítio para escrever, de uma forma muito provisória, mas há aulas que não conseguem funcionar», adiantou.
Já não fiquei surpreendido quando na RTP2 ouvi a capataz dos professores portugueses comentando a situação. Imediatamente lhe fugiram as palavras para a ameaça questionando, ainda sem saber do que estava a falar, a gestão e avisando que ia mandar averiguar. Que se cuide o director, amanhã lá terá uma rusga a vasculhar-lhe os papéis. Quem viver verá.
Sem comentários:
Enviar um comentário