quarta-feira, janeiro 05, 2005

Aumentam as dúvidas sobre as eleições iraquianas

Com o assassinato do governador de Bagdade, Ali Al-Haidari, nesta terça-feira, a morte de mais cinco soldados americanos e ainda quase uma centena de mortos nas forças de segurança iraquianas, o clima de insurreição no Iraque não pára de pôr em causa a realização das eleições na data marcada.
O presidente iraquiano, Ghazi Al-Yaouar, que sempre defendeu o não adiamento das eleições, pediu agora às Nações Unidas que, na sua qualidade de garante da legitimidade eleitoral, examinassem a possibilidade de adiar o escrutínio.
Também o ministro sunita da Defesa, Hazem Al-Shaalan, apelou ao adiamento, para dar tempo de se criarem as condições de participação dos sunitas. Estes anunciaram o boicote das eleições pelo facto de o governo interino do primeiro-ministro Iyad Allawi ter rejeitado o seu pedido de adiar as eleições e se ter recusado a debater a situação da segurança no país. Os grupos sunitas argumentam que o povo iraquiano não está preparado para participar no processo eleitoral.
Batendo o pé, Bush diz que quer as eleições no Iraque na data prevista.

A este propósito, vale a pena ler a opinião de Francisco Sarsfield Cabral. [JAM :: 14:57]