BRITEIROS: O que é o plasma? <$BlogRSDUrl$>








sexta-feira, fevereiro 11, 2005

O que é o plasma?

Em todas as discussões a propósito do tratamento dos resíduos perigosos aparece, mais cedo ou mais tarde, a inevitável pergunta: Afinal, quais são as alternativas à co-incineração para tratar os resíduos não recicláveis, sem pôr em perigo a nossa saúde pública?
O projecto CIRVER, implementado pelo governo e defendido pela Quercus, refere uma percentagem ínfima de resíduos, resultantes do processo de valorização/reciclagem, que seriam tratados termicamente, ora no estrangeiro, ora em unidades alternativas a construir segundo uma tecnologia mais saudável.
Existe uma empresa francesa, a Europlasma, cujos fundadores são antigos especialistas da Aérospatiale, que fabrica, entre outros, os foguetões Ariane e os aviões Airbus, que propõe um equipamento de vitrificação dos resíduos industriais perigosos.
O projecto mais conhecido da Europlasma, é o que permite o tratamento dos resíduos no município de Bordéus, desde 1997, mas actualmente, uma grande parte do seu volume de negócios, faz-se no Japão. Tratando-se dum sector de futuro, a empresa está em vias de alargar a sua actividade, nomeadamente aos Estados Unidos, Canadá, Taiwan e Coreia.
Uma outra empresa, que utiliza igualmente esta tecnologia de conversão de resíduos em plasma, é a Techplasma.
Se o Eng°. Sócrates nos está a ler, aqui fica pois, a nossa recomendação para uma possível aplicação do seu choque tecnológico.


:: enviado por JAM :: 2/11/2005 05:32:00 da tarde :: início ::
2 comentário(s):
  • Parece tratar-se de incineração, só que a temperatura mais elevada. E não há efluentes gasosos no processo?

    De Anonymous Anónimo, em fevereiro 11, 2005 6:07 da tarde  
  • Ao ser usado para a eliminação dos resíduos, o plasma encontra-se a temperaturas extremas, superiores a três mil graus, que se obtêm através de um arco eléctrico. Quando se introduzem os resíduos no forno de plasma a estas temperaturas, destroiem-se as suas moléculas estáveis, desintegrando praticamente o resíduo original e convertendo-o numa massa vitrocerâmica de propriedades físico-químicas completamente diferentes das iniciais.
    Contrariamente a qualquer outro tratamento térmico de resíduos (a incineração, a gaseificação ou a pirólise), dado que não se trata de um processo de combustão, mas sim de atomização da matéria, não se produzem, nem cinzas, nem emissões contaminantes da atmosfera (como as dioxinas e os furanos). Ficam apenas gases simples e um sólido inerte, completamente vitrificado, que pode mesmo ser utilizado na construção ou na concepção de mobiliário urbano, por exemplo...

    De Blogger JAM, em fevereiro 11, 2005 7:24 da tarde  
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