quinta-feira, fevereiro 17, 2005
A verdade da mentira
O ponto quente do debate de terça-feira foram as críticas de Francisco Louçã às isenções fiscais concedidas pelo governo de Santana Lopes, nomeadamente a que foi aplicada à fusão dos bancos Totta, Crédito Predial e Santander, na sequência do agrupamento de 200 dos seus balcões. O imposto que teriam que pagar, e que não chegou a entrar para os cofres do Estado, seria da ordem dos 2 milhões e meio de euros, que o Governo resolveu isentar.Hoje Bagão Félix, não só grita “Mentira!”, como acusa Louçã de “mentir conscientemente”: Errar é humano, mentir conscientemente é feio e o doutor Louçã está-se a transformar-se numa espécie de apóstolo da mentira.
Li a notícia do Público dez vezes à procura da mentira. Depois fiz o mesmo com a notícia da TSF. Afinal quem é que mente? O ministro das Finanças esclarece que a lei que permitiu aquela isenção se encontra em vigor desde 1990 e que se aplica a todos os sectores de actividade – então a isenção aplicou-se! O responsável governamental referiu que o seu Ministério se limita a deferir os processos que estão em condições legais – então a isenção foi deferida! Bagão Félix referiu que se trata de isenções no imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e do imposto do selo e emolumentos... Oh meus amigos!...
É mais do que certo que os eleitores que estavam indecisos, no início da campanha, vão certamente continuar indecisos até ao fim. Mas, por favor, não lhes deitem poeira para os olhos!
:: enviado por JAM :: 2/17/2005 01:14:00 da manhã :: início ::