sábado, junho 11, 2005
Morreu Vasco Gonçalves
Morreu o camarada Vasco.
Não fossem as suas nacionalizações e os "brilhantes" economistas que nos têm desgovernado nunca teriam tido qualquer receita extraordinária... Cruel paradoxo dos tempos.
25 de Abril sempre!
Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
:: enviado por RC :: 6/11/2005 08:21:00 da tarde :: início ::
4 comentário(s):
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Um dos símbolos maiores do 25 de Abril acaba de, fisicamente, nos deixar.De , em junho 11, 2005 9:08 da tarde
Se houver memória, este Povo deverá lembrá-lo como "pai", entre outra boas medidas, da implementação do salário mínimo e do 13º mês.
Morreu um HOMEM!!! Ficam os garotos!!! -
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20050611+Reaccoes+a+morte+de+Vasco+Goncalves.htmDe , em junho 12, 2005 3:45 da manhã
Reacções à morte de Vasco Gonçalves
Antigo primeiro-ministro nos anos quentes do PREC entre 1974 e 75
O Partido Comunista Português elogia o contributo de Vasco Gonçalves no pós-25 de Abril.
Vasco Gonçalves, que morreu hoje, aos 83 anos, chefiou os II, III, IV e V Governos Provisórios entre 18 de Julho de 1974 e 10 de Setembro de 1975.
O PCP destaca o papel de relevo de Vasco Gonçalves no que qualifica de "período mais luminoso da história nacional".
Jorge Sampaio
O Presidente da República lamentou a morte de Vasco Gonçalves, lembrando que aquele militar de Abril "marcou profundamente com a sua personalidade" um período "muito conturbado" da história recente de Portugal.
"Apresento sentidas condolências pelo falecimento do seu marido, lembrando o militar de Abril e o Primeiro-Ministro de um período muito conturbado da nossa história recente, que ele marcou fortemente com a sua personalidade", escreveu Jorge Sampaio num telegrama enviado à viúva de Vasco Gonçalves.
José Sócrates
O primeiro-ministro, José Sócrates, lembrou Vasco Gonçalves como "um homem de convicções e de ideais", que chefiou o governo "num período difícil e conturbado da construção do regime democrático".
"O Primeiro-Ministro exprime o seu pesar pelo falecimento do General Vasco Gonçalves, um homem de convicções e de ideais, que foi Primeiro-Ministro de Portugal num período difícil e conturbado da construção do regime democrático", lê-se num comunicado divulgado a propósito da morte do antigo chefe do governo.
Mário Soares
O ex-Presidente da República Mário Soares lembrou o antigo primeiro-ministro e general Vasco Gonçalves como um homem "afável", que marcou a primeira fase da "revolução dos Cravos".
"Tinha uma concepção acerca do mundo e do que era útil e interessante para Portugal. Uma concepção que, obviamente, era diferente da minha, o que se tornou patente a partir do IV Governo Provisório", afirmou Mário Soares.
Vasco Lourenço, defende que o general Vasco Gonçalves foi "um patriota que se entregou de alma e coração aos ideais em que acreditou", disse o coronel à Lusa
Falando em nome da Associação 25 de Abril, de que é presidente, Vasco Lourenço lamentou "profundamente a morte do amigo", ocorrida hoje, no Algarve, salientando que apesar de terem, por vezes, experimentado algumas divergências, a amizade manteve-se sempre.
Para Vasco Lourenço, o ex-primeiro-ministro foi "um patriota que se entregou de corpo inteiro aos ideais em que acreditou - uma sociedade mais justa, mais igualitária, uma sociedade melhor para Portugal e todos os portugueses".
O presidente da Associação 25 de Abril salientou ainda que Vasco Gonçalves foi "um homem bom, humilde e de uma entrega total".
João Cravinho
O dirigente do PS João Cravinho, ministro de um dos governos de Vasco Gonçalves, recordou o ex- primeiro-ministro como um patriota e um homem coerente, que "acreditava no que pensava e fazia as coisas com convicção".
"Lembro-me do general Vasco Gonçalves como um homem coerente, sincero, límpido nas suas ideias", disse à Lusa, João Cravinho, ministro da Indústria e da Tecnologia do IV Governo Provisório.
Apesar de reconhecer que "teria sido mau para o país" se as ideias de Vasco Gonçalves "tivessem triunfado", João Cravinho recusou, contudo, a ideia de que fosse um "conspirador".
"Não era um conspirador, um manipulador. Era um idealista", afirmou João Cravinho.
"As suas motivações eram extremamente sinceras. Era dotado de uma qualidade que era acreditar no que pensava", sublinhou.
PSD
O secretário-geral do PSD, Miguel Macedo, prestou homenagem ao antigo primeiro-ministro e general Vasco Gonçalves, recordando, contudo, que o trajecto deste "militar de Abril" sempre mereceu "as mais vivas discordâncias" por parte dos sociais-democratas.
"Foi um militar de Abril. Teve um trajecto que mereceu sempre as nossas mais vivas discordâncias, mas em quaisquer circunstâncias ocupou cargos de Estado da mais alta importância e, nessa medida, prestamos a nossa homenagem", disse.
CDS-PP
O porta-voz do CDS-PP Paulo Núncio apresentou em nome do partido os sentimentos à família do antigo primeiro-ministro Vasco Gonçalves, recordando, contudo, que o general esteve associado a "um período terrível da história".
"Apresento, em nome do CDS-PP, os sentimentos à família do general Vasco Gonçalves. Mas temos que recordar que Vasco Gonçalves esteve associado a um período terrível da história, que nenhum democrata gosta de lembrar". -
... É uma parte do sonho de Abril que morre (concorde-se ou não com algumas páginas desse sonho)...De , em junho 12, 2005 12:32 da tarde
talvez um dia
em abril
abril renasça mais forte
que este abril
não é abril
é trevo de pouca sorte.
vs -
Goste-se ou não, uma coisa é certa :De , em junho 12, 2005 5:51 da tarde
O companheiro Vasco fez uma coisa que nunca deveria ter sido desfeita:
A nacionalização da BANCA…