sexta-feira, agosto 12, 2005
A idade da reforma
Em Wimbledon, nos arredores de Londres, Sid Prior trabalha trinta e uma horas por semana, numa loja de artigos de casa e jardim. Trata-se de um empregado que goza de uma certa notoriedade junto da clientela, que aprecia a sua experiência profissional. Sid Prior vai festejar brevemente noventa e um anos e ainda não está a pensar reformar-se.
E o jornal londrino pergunta: “o que é que levará esta provecta alminha a sair de casa às seis da manhã, cinco dias por semana, para ir trabalhar, quando podia muito bem ficar em casa a ocupar-se do seu jardim?”.
Dá de facto que pensar esta questão da idade mínima (e máxima) da reforma, que não deveria ser coisa imposta por decreto, mas antes decidida por cada trabalhador, de acordo com critérios actuariais, que pudessem permitir a antecipação ou o prolongamento do final da vida activa, segundo a vontade de cada um.
:: enviado por JAM :: 8/12/2005 09:29:00 da manhã ::
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2 comentário(s):
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Absolutely!De
Em 1991 estivemos dois meses em Londres.A partir do hotel marcamos uma "tour" em autocarro a Brighton. Foi um dia inteiro, das 7 da manhã às 8 da noite, a conviver com a guia. Com a empatia criada, perguntei-lhe se era obrigada a trabalhar aos?... 78 anos. Respondeu-me que trabalhava porque queria e gostava do que fazia. 'Cá é assim, enquanto a gente puder e gostar, e sentir que é útil, trabalha e esquece que está a "enferrujar"'.
Bom... mas isto é no UK, onde tudo está concebido dessa forma, com um esquema vertical.É a velha questão do sistema.
E o sistema em Portugal nada tem a ver com aquele. Mais: nem sequer há sistema!
, em agosto 12, 2005 10:38 da tarde
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O comentário que acabei de publicar saíu anónimo, por engano. Peço desculpa.De , em agosto 12, 2005 10:41 da tarde
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