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quarta-feira, dezembro 14, 2005

Terminator e a pena de morte

Vinte e quatro anos depois de ter sido condenado à morte, Stanley Tookie Williams foi ontem executado, depois de ter visto recusado o indulto do actor governador da Califórnia, o exterminador Schwarzenegger. Tookie tinha sido acusado de ter morto quatro pessoas em 1979, crime que sempre negou.
Um dos principais argumentos dos defensores da pena de morte é o direito das vítimas de castigarem quem lhes fez mal. Para os sectores religiosos ultraconservadores “a pena de morte vem decretada na Bíblia, que consagra a ideia de pecado e do seu castigo”. Mas, desde que os Estados Unidos reinstauraram a pena de morte em 1976, 1003 condenados foram executados e, no mesmo período, 121 inocentes foram libertados dos corredores da morte. Ou seja, por cada oito executados, liberta-se um que foi condenado por engano. É pois evidente que, dada a importância da margem de erros existente no seio de qualquer sistema judicial, uma sociedade civilizada deveria evitar matar para punir.
Schwarzenegger deixou, uma vez mais, bem claro que está contra a abolição da pena de morte. Por isso, 647 presos vão continuar à espera de vez nos corredores da morte californianos. O próximo vai ser Clarence Ray Allen, em 17 de Janeiro. Conta o Los Angeles Times que Allen tem 75 anos, é cego e desloca-se numa cadeira de rodas.

:: enviado por JAM :: 12/14/2005 09:25:00 da manhã :: início ::
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