terça-feira, junho 27, 2006
A "batalha" de Nuremberga
Alguém vai ter de me explicar outra vez as regras do futebol. Quando era novo e tentava jogar (mal) nessa instituição de Lisboa que dá pelo nome de FóFó (Futebol Benfica para os não iniciados), as regras eram claras: mão só era mão quando intencional e não tinha cartão, faltas violentas davam vermelho, faltas normais davam … falta.
Agora não. A FIFA decidiu que é tão grave dar um golpe de karate num adversário como tentar ganhar 5 segundos guardando a bola na mão, decidiu que qualquer bola que toque numa mão é falta e dá cartão. Critérios.
Num futebol em que tudo é profissionalizado (os jogadores já nem falam em “jogar” mas em “trabalhar”) e em que se movimentam milhões de euros, a única componente do jogo que se mantém amadora é a da arbitragem e é aquela sobre a qual se exerce maior pressão para não cometer erros. Mais, como a FIFA que ser uma marca “global” e como não pode organizar uma competição com todos os países do mundo, aproveita para nomear “democraticamente” árbitros de um pouco por todo o lado independentemente da qualidade que tenham.
Resultado: o que se passou no Portugal-Holanda. Um árbitro medíocre e confuso com as directivas da FIFA, conseguiu mostrar 20 cartões em 25 (vinte e cinco!) ao fazer uma arbitragem “administrativa”. Ou seja, fez o mesmo que faria um polícia que nos multasse a 51Km/h numa rua deserta limitada a 50. Está na lei mas manda o bom senso que não se faça. Conseguiu com isto estragar um jogo do campeonato do mundo, dar uma imagem de violência que as duas equipas não têm e não merecem e mandar para os quartos de final uma equipa portuguesa exangue e com menos possibilidades de discutir um resultado.
Claro que nada disto é grave. Grave, grave mesmo é fumar ao lado do banco de suplentes …
PS: A Inglaterra, pátria do fair-play, tentou que Figo fosse castigado e não os defrontasse.
Concordo. Afinal, deixemo-nos de hipocrisias: no mundo dos negócios não tem que haver piedade.
Agora não. A FIFA decidiu que é tão grave dar um golpe de karate num adversário como tentar ganhar 5 segundos guardando a bola na mão, decidiu que qualquer bola que toque numa mão é falta e dá cartão. Critérios.
Num futebol em que tudo é profissionalizado (os jogadores já nem falam em “jogar” mas em “trabalhar”) e em que se movimentam milhões de euros, a única componente do jogo que se mantém amadora é a da arbitragem e é aquela sobre a qual se exerce maior pressão para não cometer erros. Mais, como a FIFA que ser uma marca “global” e como não pode organizar uma competição com todos os países do mundo, aproveita para nomear “democraticamente” árbitros de um pouco por todo o lado independentemente da qualidade que tenham.
Resultado: o que se passou no Portugal-Holanda. Um árbitro medíocre e confuso com as directivas da FIFA, conseguiu mostrar 20 cartões em 25 (vinte e cinco!) ao fazer uma arbitragem “administrativa”. Ou seja, fez o mesmo que faria um polícia que nos multasse a 51Km/h numa rua deserta limitada a 50. Está na lei mas manda o bom senso que não se faça. Conseguiu com isto estragar um jogo do campeonato do mundo, dar uma imagem de violência que as duas equipas não têm e não merecem e mandar para os quartos de final uma equipa portuguesa exangue e com menos possibilidades de discutir um resultado.
Claro que nada disto é grave. Grave, grave mesmo é fumar ao lado do banco de suplentes …
PS: A Inglaterra, pátria do fair-play, tentou que Figo fosse castigado e não os defrontasse.
Concordo. Afinal, deixemo-nos de hipocrisias: no mundo dos negócios não tem que haver piedade.
:: enviado por U18 Team :: 6/27/2006 03:44:00 da tarde :: início ::