segunda-feira, março 26, 2007
Salazar
© desenho de Bandeira
Salazar está bem menos vivo do que se pensa. Para as pessoas que nasceram nos anos 1970 ou 1980, nem pertence ao passado imediato. A pouco e pouco, o ditador deixa de existir na memória de pessoas concretas e torna-se um nome abstracto, impresso entre duas datas nos livros de História. Isto vale tanto para os saudosistas do fascismo como para os discursos construídos em torno da memória do combate à ditadura.
O problema é que, desaparecendo esta memória da história recente, fica apenas um vazio. E o drama do nosso tempo é precisamente esse: o de ter perdido o sentido da história. E, sem esse sentido, o passado torna-se um jogo em que Cunhal, Camões, Salazar ou D. João II valem o mesmo. A História tornou-se num mero concurso de televisão. E isso preocupa.
:: enviado por JAM :: 3/26/2007 05:36:00 da tarde :: início ::
1 comentário(s):
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Grandes portugueses são os tipos da Optimus. Lançaram um cartão, o PIONEIROS, em que falas a 0,027€ por minuto!De , em março 26, 2007 7:47 da tarde
Batam lá este feito!