segunda-feira, junho 04, 2007
Desertos, pântanos e embustes
Correio da Manhã: "Isabel Pires de Lima é uma nulidade, uma despesa inútil para um Estado que gasta muito e cobra ainda mais aos cada vez mais pobres cidadãos deste sítio que ainda insiste em chamar-se país. Vieira da Silva fez a reforma da Segurança Social e anda agora perdido pelos números assombrosos do desemprego e o discurso liberal e pragmático do chefe sobre a matéria, sem dinheiro e sem poder para aplicar a velha fórmula socialista de pôr o Estado a arranjar emprego para a estatística. E como no melhor pano cai a nódoa, Maria de Lurdes Rodrigues ficará sempre marcada por não ter parado um miserável processo de bufaria e não ter despedido uma Torquemada socialista que não percebeu definitivamente o que é democracia e não ama decididamente a liberdade.E como vários males nunca vêm sozinhos, José Sócrates empurrou António Costa, o único ministro político a sério, para a Câmara Municipal de Lisboa, e está agora, no Governo e no PS, a falar para o espelho mágico convencido de que não há homem tão inteligente, tão determinado, tão corajoso e tão elegante neste rectângulo triste e deprimido. O pior é a bruxa má, que ali para os lados de Belém espreita todos os dias a oportunidade de acabar com a chamada cooperação estratégica e procura, afincadamente, afundar, devagar, devagarinho o Governo nas areias movediças do eventual aeroporto da Ota. É a sina socialista. De pântano em pântano até à derrota final."