segunda-feira, setembro 03, 2007
A coerência de Louçã e o carácter de Sócrates
No caso da licenciatura de José Sócrates, depois de Marques Mendes ter exigido esclarecimentos sobre a verdade que poderia ter sido escondida, Francisco Louçã apressou-se a dizer que não participava em «julgamentos de carácter». Homem que é homem não anda na política a avaliar o carácter dos outros. A política faz-se de coisas mais nobres.Ontem, porém, Louçã diz que se não houver referendo ao Tratado Europeu, isso só pode ser «uma prova de mau carácter» do Primeiro-Ministro. Não disse só que estava errado, que era mau para o país, que devia ser contestado. Era sobretudo prova de mau carácter.
Filipe Anacoreta, O Cachimbo de Magritte
:: enviado por JAM :: 9/03/2007 09:33:00 da tarde :: início ::