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quarta-feira, janeiro 16, 2008

Descubra as diferenças

Diz o Jornal de Notícias:

Riscos de pobreza estão a diminuir em Portugal
Sócrates comenta resultados de inquérito do INE sobre condições de vida

O primeiro-ministro, José Sócrates, serviu-se hoje dos mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para defender que os riscos de pobreza e as desigualdades de rendimento estão a diminuir em Portugal.
As palavras do primeiro-ministro foram proferidas após ter estado reunido cerca de duas horas em São Bento com autarcas da Associação dos Municípios do Oeste.
"Apesar de o INE não atribuir estes resultados a nenhuma medida específica do Governo, detecta-se que o risco de pobreza desceu fundamentalmente junto dos idosos. Estou convencido que o complemento solidário para idosos teve aí um efeito fundamental", declarou.
De acordo com os dados do INE, a taxa de risco de pobreza em Portugal diminuiu em 2006, face ao ano anterior, situando-se nos 18 por cento.
O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2006 indica que 18 por cento dos indivíduos residentes em Portugal se encontravam em risco de pobreza - o que reflecte uma redução face aos dois anos anteriores. A taxa de pobreza situou-se nos 19 por cento, em 2005, e nos 20 por cento, em 2004.
A taxa de risco de pobreza corresponde à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto equivalente ou inferior a 4.386 euros no ano anterior (cerca de 366 euros por mês).
Também segundo o INE, o diferencial entre os 20 por cento da população com maior e menor rendimento registou uma ligeira quebra na ordem dos 0,1 por cento. Em 2006, a diferença entre os grupos com maior e menor rendimento era 6,8 em 2006, contra 6,9 nos dois anos anteriores.


Diz o Correio da Manhã:

18 por cento em 2006
Taxa de risco de pobreza diminuiu

A taxa de risco de pobreza em Portugal diminuiu em 2006, em comparação com o ano anterior, situando-se actualmente nos 18 por cento, anunciou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística.
Em 2005, a taxa de pobreza situou-se nos 19 por cento e, em 2004, estava nos 20 por cento.
Este indicador corresponde à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto inferiores a 4 386 euros relativos ao ano anterior (cerca de 366 euros por mês).
O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento concluiu que a distribuição dos rendimentos se caracteriza por uma acentuada desigualdade. O rendimento de 20 por cento da população com maior rendimento era 6,8 vezes superior ao rendimento de 20 por cento da população com rendimento mais baixo.
Para a diminuição desta taxa contribuíram as transferências sociais.
Por camadas sociais, os idosos e os jovens, com menos de 18 anos, continuam a apresentar as maiores taxas de risco de pobreza, com 26 e 21 por cento, respectivamente.
As mulheres apresentam ainda um risco superior face aos homens, com 19 por cento, contra 18.

Diz a TSF:

Risco de pobreza baixou em 2006
A taxa de risco de pobreza em Portugal diminuiu em 2006, face ao ano anterior, situando-se nos 18 por cento, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
( 18:50 / 15 de Janeiro 08 )

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2006 indica que 18 por cento dos indivíduos residentes em Portugal se encontravam em risco de pobreza, o que reflecte uma redução face aos dois anos anteriores.
A taxa de pobreza situou-se nos 19 por cento, em 2005, e nos 20 por cento, em 2004.
A taxa de risco de pobreza corresponde à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto equivalente inferiores a 4.386 euros no ano anterior (cerca de 366 euros por mês).
A distribuição dos rendimentos caracteriza-se por uma acentuada desigualdade, tendo em conta que o rendimento dos 20 por cento da população com maior rendimento era 6,8 vezes o rendimento dos 20 por cento da população com menor rendimento (6,9 nos dois anos anteriores).
As transferências sociais (excluindo pensões) permitiram reduzir a taxa de pobreza em 7 pontos percentuais, tal como aconteceu no ano de 2005.
Tendo em conta apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 40 por cento da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2006 (41 por cento em 2005).
Os rendimentos recebidos a título de pensões de reforma e sobrevivência resultaram num decréscimo de 15 pontos percentuais na percentagem de indivíduos em risco de pobreza.
A taxa de risco de pobreza, após pensões e antes de transferências sociais, foi de 25 por cento em 2006 (26 por cento em 2005).
A taxa de risco de pobreza é superior nas mulheres, de 19 por cento em 2006, enquanto que nos homens foi de 18 por cento.
Tal como nos inquéritos de 2004 e 2005, também em 2006 foram os idosos e as pessoas com menos de 18 anos que registaram as maiores taxas de risco de pobreza, de 26 e 21 por cento, respectivamente.
Segundo o inquérito de 2006, o risco de pobreza para a população em situação de desemprego era de 31 por cento, o que afectava mais os homens (35 por cento) do que as mulheres (28 por cento).
A população empregada (seja por conta de outrem, seja por conta própria) registava em 2006 uma taxa de risco de pobreza de 11 por cento.

:: enviado por RC :: 1/16/2008 11:01:00 da tarde :: início ::
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