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quarta-feira, março 12, 2008

Ei-los que partem

Eduardo Correia, Vitorino Magalhães Godinho, Vasco Gonçalves, Rui Grácio, Manuel Rodrigues de Carvalho, José Emílio da Silva, Vítor Alves, Mário Sottomayor Cardia, Carlos Lloyd Braga, Luís Valente de Oliveira, Luís Veiga da Cunha, Vítor Pereira Crespo, João Fraústo da Silva, José Augusto Seabra, João de Deus Pinheiro, Roberto Carneiro, Diamantino Durão, Couto dos Santos, Manuela Ferreira Leite, Marçal Grilo, Guilherme D’Oliveira Martins, Santos Silva, Domingos Pedrosa de Jesus, David Justino, Maria do Carmo Seabra, Maria de Lurdes Rodrigues...

Os ministros partem, os professores e as escolas ficam.

“Todo e qualquer ministério da educação é necessariamente imbecil, pelas razões que passo a sintetizar.
1. A educação só diz respeito à transmissão do saber na medida em que a boa comunicação entre os humanos exige a atenção do receptor enquanto o emissor emite; caso contrário, todos acabam por falar ao mesmo tempo, o que constitui má educação.
2. A educação é um assunto que se resolve positivamente quando o comportamento humano obedece a uma exigência interior; por outras palavras: essa exigência é um imperativo categórico, se calhar tão utópico como o de Immanuel Kant em termos de ética; ou se respeita essa exigência, ou se ignora, ou se ofende; em qualquer dos casos, não pode ser gerida por nenhuma instituição.
3. O latim bacillum significa pau, porrete ou cacete; quem não tinha bacillum era imbecillis, ou seja, nem sequer dispunha dum cacete para se defender; o imbecil é o impotente; qualquer ministério da educação é impotente; e é-o por inerência, uma vez que proibiu o cacete nos domínios da educação; até o insuspeito patriota chamado João de Barros (o quinhentista) sabia que, sem "palmatoreadas", ninguém entendia a origem e a evolução da língua portuguesa; as "palmatoreadas" manteriam toda a actualidade no caso de indivíduos desprovidos da exigência interior apresentada no ponto 2.
Quando afirmo que a legislação oriunda do Ministério da Educação, etc., se caracteriza pela imbecilidade, quero apenas significar que esse ministério produz imbecilidade tão naturalmente como o pilriteiro dá pilritos.”José Martins Garcia, (Quase) Teóricos e Malditos,pp. 40-41.

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:: enviado por RC :: 3/12/2008 10:30:00 da manhã :: início ::
1 comentário(s):
  • Vasco Gonçalves foi ministro interino de 29/11/74 04/12/74,tendo delegado em Rui Grácio durante o mesmo espaço de tempo.
    Foram 5 dias,... delegados!!!
    Os ministros(?)Ps e/ou Psd...30 anos!!!

    De Anonymous Anónimo, em março 12, 2008 7:32 da tarde  
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