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terça-feira, julho 15, 2008

OPS!

O primeiro número da revista OPS! encerra uma série de propostas de reflexão que deveriam merecer de todos uma ampla reflexão. Manuel Alegre e outros continuam a resistir, dentro das suas circunstâncias, pelo que o sectarismo dos que os criticam supostamente à esquerda só pode alegrar aqueles para quem  seria mais cómodo que estes abandonassem a batalha.

"Pode perguntar-se se de um governo socialista seria
de esperar que flexibilizasse horários, sem o devido
pagamento de horas extraordinárias, que facilitasse
despedimentos, e que esquecesse o princípio
do tratamento mais favorável. E se um partido que tem
no marxismo uma das suas principais referências
doutrinárias deve assacar aos trabalhadores a exclusiva
responsabilidade dos défices de produtividade."



"[...] a fragilização
do sindicalismo mais
combativo é sinónimo
de fragilização
da democracia."

"Está na moda pedir sacrifícios e mais sacrifícios
aos trabalhadores, em nome da competitividade,
sem quaisquer contrapartida para eles. Em regra
os patrões, privado e público, chamam os sindicatos
para serem seus “parceiros” no corte de direitos
e regalias e até de encerramentos e falências."

"Nada a opor à existência de serviços de saúde privados,
mas será que podemos aceitar o estabelecimento
em Portugal – violando flagrantemente a Constituição –
de um sistema de saúde pública para os pobres
e de saúde privada para os ricos?"

Neste primeiro número realço ainda o excelente artigo de Sérgio Pessoa intitulado 
A política, a anedota, a caricatura e o cartoon em Portugal


:: enviado por RC :: 7/15/2008 09:14:00 da manhã :: início ::
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