quarta-feira, dezembro 01, 2004

Do Princípio de Peter ao Fim do Pedro

Como aqui escrevemos em 17 de Outubro, “Animem-se os portugueses, pois se Santana Lopes prometeu assegurar a estabilidade e exercer o seu mandato até ao fim, o mais certo é... não cumprir”.
Santana Lopes desistiu a meio de tudo aquilo que fez até hoje. Desde uma bolsa do governo alemão, à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, passando por cargos nos governos do PSD, no Parlamento Europeu e no Sporting, não conseguiu aguentar nenhum deles até ao fim.
A polémica foi uma constante ao longo de toda a sua carreira política. Até um sketch medíocre de João Baião na SIC, que ironizava o seu estilo de vida, o levou a queixar-se ao Presidente da República e a prometer retirar-se da cena política, que era o que de facto deveria ter feito.
Exemplo acabado da Lei de Murphy, (Se houver possibilidade de uma coisa dar errado, dará) e do Princípio de Peter (Numa hierarquia, todo o empregado tende a ascender até ao seu nível de incompetência), “Peter” Santana Lopes superou todos os postulados pois, com ele, não só tudo deu errado, como ainda conseguiu chegar mais longe do que o seu nível de incompetência.