domingo, janeiro 09, 2005
Estamos mal, mesmo muito mal!
Acabo de ler um comentário escrito por David Pontes, director adjunto do JN, intitulado "País, 0-Partidos, 1". Vale a pena ser lido e reflectir naquilo que quer dizer. Depois... depois está nas nossas mãos fazer de modo a que nem uns, nem outros subam ao tão famigerado poder...
"Em democracia, devemos estar atentos às formalidades e devemos honrar o sistema que nos rege. E mesmo que tenhamos uma ministra que acha que falar com jornalistas a dispensa de ir à Assembleia da República apresentar explicações, mesmo que esse orgão abdique por inépcia, por estupidez, por "partidarite", de exercer plenamente os seus deveres, nunca devemos esquecer que ele é o coração do nosso sistema. Um coração cheio de colestrol, se olharmos para as listas a deputados que os líderes dos dois partidos que, normalmente, são chamados a formar Governo, conseguiram gizar. Se no PSD a confusão e o desalento é total, em listas despidas de alguns dos nossos melhores parlamentares, no PS, a sensação de que já vimos aquelas caras em qualquer lado não nos ajuda muito a "voltar a acreditar". Ou seja, ainda não começou a campanha e o país já parte a perder. Além do mais, como todos sabemos, nestas eleições os portugueses também escolhem indirectamente o seu primeiro-ministro. E se olharmos para a acção dos dois principais candidatos em episódios como os de Pôncio Monteiro, no caso de Santana Lopes, ou de Sónia Fertuzinhos, no caso de Sócrates, temos que temer o pior. Gente que não consegue resistir ao populismo ou à máquina partidária nunca dará um grande primeiro-ministro. Mas lá chegaremos."
Pior que isto não consigo imaginar. Será que de Portugal só virão maus ventos e maus casamentos? É hora de mudança - então mude-se por favor, e de vez!
"Em democracia, devemos estar atentos às formalidades e devemos honrar o sistema que nos rege. E mesmo que tenhamos uma ministra que acha que falar com jornalistas a dispensa de ir à Assembleia da República apresentar explicações, mesmo que esse orgão abdique por inépcia, por estupidez, por "partidarite", de exercer plenamente os seus deveres, nunca devemos esquecer que ele é o coração do nosso sistema. Um coração cheio de colestrol, se olharmos para as listas a deputados que os líderes dos dois partidos que, normalmente, são chamados a formar Governo, conseguiram gizar. Se no PSD a confusão e o desalento é total, em listas despidas de alguns dos nossos melhores parlamentares, no PS, a sensação de que já vimos aquelas caras em qualquer lado não nos ajuda muito a "voltar a acreditar". Ou seja, ainda não começou a campanha e o país já parte a perder. Além do mais, como todos sabemos, nestas eleições os portugueses também escolhem indirectamente o seu primeiro-ministro. E se olharmos para a acção dos dois principais candidatos em episódios como os de Pôncio Monteiro, no caso de Santana Lopes, ou de Sónia Fertuzinhos, no caso de Sócrates, temos que temer o pior. Gente que não consegue resistir ao populismo ou à máquina partidária nunca dará um grande primeiro-ministro. Mas lá chegaremos."
Pior que isto não consigo imaginar. Será que de Portugal só virão maus ventos e maus casamentos? É hora de mudança - então mude-se por favor, e de vez!
:: enviado por Anónimo :: 1/09/2005 11:59:00 da manhã :: início ::