BRITEIROS: A Revolução do Cedro <$BlogRSDUrl$>








quinta-feira, março 03, 2005

A Revolução do Cedro

O Líbano acaba de se içar à altura das grandes democracias. Foi um acontecimento nunca visto no país, a ardente comunhão popular motivada pelo assassinato de um chefe, Rafik Hariri, um dos principais artesãos da difícil reconstrução económica do Líbano. Perante o insustentável, o povo saiu do seu longo silêncio para gritar bem alto: Basta! Chega de ocupação! Chega de despotismo! Chega de chantagem, de tutela, de assassinatos, de pilhagem! Chega! Palavras de ordem dirigidas ao regime sírio, e não aos sírios.
A oposição libanesa endureceu as suas posições e tardam as consultas para a nomeação de um novo Primeiro-ministro, após a demissão do governo pró-sírio. Depois, só faltará a demissão dos chefes dos serviços de segurança libaneses e a retirada das tropas de ocupação sírias, e dos seus serviços de informação, para acalentar as esperanças, ainda que ténues, de um futuro melhor para o país do cedro.

:: enviado por JAM :: 3/03/2005 02:53:00 da tarde :: início ::
3 comentário(s):
  • Que o cedro nos inspire a nunca sermos subservientes.

    De Blogger Pedro F. Ferreira, em março 03, 2005 3:36 da tarde  
  • É uma imagem deveras inspiradora... ;)

    De Anonymous Anónimo, em março 03, 2005 7:33 da tarde  
  • A imagem não só é inspiradora, como revela um país árabe fabuloso onde a mulher não é vista como um saco de batatas.
    O Líbano é, de há muito, a nação árabe mais evoluida em termos culturais, e sobretudo musicais. Amr Diab, Elissa, Diana Haddad, Assala Nasri, Nancy Ajram, e a grande diva Fairuz, são apenas alguns exemplos da riqueza musical do Líbano.
    Por isso (mas não só) os libaneses merecem viver em democracia.

    De Blogger JAM, em março 03, 2005 8:21 da tarde  
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