BRITEIROS: Fim do direito à greve <$BlogRSDUrl$>








domingo, junho 19, 2005

Fim do direito à greve

Agora os direitos das pessoas são decididos por despacho e à la carte, conforme convenha ao Governo.

Como pode todo o serviço duma instituição ser serviço mínimo?

Se tudo pode ser mínimo então acabou o direito à greve...

Quem ganha com uma guerra civil no interior do ME?

Os ministros passam e são os professores que cá ficam para apanhar os cacos e travar os "arrastinhos"...

:: enviado por RC :: 6/19/2005 09:29:00 da tarde :: início ::
4 comentário(s):
  • Peço desculpa, mas quem apanha os cacos são os alunos.

    De Anonymous Anónimo, em junho 20, 2005 12:09 da tarde  
  • Discordo. São os professores que asseguram a permanência da instituição.

    De Anonymous Anónimo, em junho 20, 2005 1:24 da tarde  
  • Sem duvida. Mas tal como não existiria escola sem professores, também não existiria sem alunos ou sem pessoal auxiliar.
    Num futuro não muito longínquo iremos assistir a escolas geridas por um ou dois técnicos informáticos e um ou dois professores (que poderão ser de qualquer área de formação cientifica, desde que tenham as competências pedagógicas adequadas ás novas tecnologias).
    Em Inglaterra, onde há falta de professores, caminha-se a passos largos para esta nova realidade.
    Mas ainda sobre os cacos, não duvido que são os alunos que os apanham. Os professores já fizeram a sua formação académica e humana e problemas laborais no dia-a-dia do nosso trabalho todos temos. Desde os privados nas melhores empresas e com as melhores regalias, aos funcionários públicos independentemente da área que ocupam, passando pelos profissionais liberais, indo ás micro-empresas – Toda esta gente tem problemas de injustiça, ou de excesso de competição, ou de excesso de trabalho, ou de qualquer outra coisa.
    Acho que temos todos que olhar à volta e pensar bem como é que nossa situação se enquadra na sociedade actual. E se perante isso as nossas reivindicações fazem sentido, ou não!

    De Anonymous Anónimo, em junho 20, 2005 4:36 da tarde  
  • Concordo com o primeiro anónimo: os prejudicados são os alunos que estão num stress imenso e não têm professores para, simplesmente, vigiar as provas. É uma vergonha muito grande a falta de brio profissional que leva um professor a falhar, depois de ter preparado (ou não) os seus alunos para responderem aos exames. E porque é que o faz? Porque está convencido que não se pode reformar com a mesma idade que TODOS os outros colegas que trabalham no ensino privado se reformam... Portanto, os do privado conseguem suportar os meninos até aos 65 anos e os do público não. Pois, eu sei, têm turmas difíceis com os meninos que mais ninguém quer... Nem eles próprios. É uma pena.
    De facto, os grandes prejudicados são esses mesmos meninos, cujos pais não os podem por no privado. O grande prejudicado é o PAÍS que tem uma classe trabalhadora, especializada, importante, mas mesquinha e desinteressada em contribuir para o bem comum.
    E nós, os pais, se queremos dar alguma coisa aos nossos filhos, lá temos de pagar os colégios privados, sem poder descontá-los no IRS, de maneira a contribuir para os ordenados e as reformas dos senhores professores que se recusam a viver numa sociedade competitiva. Espero bem que o Governo, cumprindo ou não a lei, não ceda!
    Maria

    De Anonymous Anónimo, em junho 20, 2005 4:58 da tarde  
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