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sábado, julho 16, 2005

Património Mundial da Humanidade (2)

Qal'at al-Bahrain

O sítio arquelógico de Qal’at al-Bahrain, a partir de hoje classificado Património Mundial, pela UNESCO, tem igualmente a marca dos portugueses. Trata-se de uma colina artificial, formada por vários estratos de sucessivas ocupações, construídos uns sobre os outros.
A arquipélago do Bahrain, para além de ter sido um cruzamento de rotas comerciais, foi também um lugar sagrado e mítico da civilização suméria. Na cosmogonia dos Sumérios, o mundo era um disco plano, rodeado de água salgada repousando sobre um segundo mar de água doce. O Bahrain, outrora chamado Dilmun, era o domínio de Enki, o Deus fundador dos Sumérios. Ora os Sumérios têm em Dilmun a prova concreta dessa sua crença, já que a água doce brota em abundância.
O sítio arquelógico de Qal’at al-Bahrain (qal’a significa forte) é dominado por uma fortaleza persa, restaurada pelos portugueses no século XVI (o Bahrain foi português entre 1561 e 1602), na base da qual os arqueólogos descobriram em 1954 os vestígios de uma cidade, que corresponderia ao porto de Dilmun e seria sem dúvida a sua capital. O extraordinário interesse do Forte Português é o facto de ele revelar representações de todos os períodos históricos, tornando-o uma espécie de catálogo das culturas da região.


:: enviado por JAM :: 7/16/2005 11:32:00 da tarde :: início ::
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