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terça-feira, agosto 02, 2005

A arma que ficou duas vezes na História

Uma das armas mais famosas da História foi a picareta usada para matar Leon Trotsky que agora foi encontrada, a poucas semanas das comemorações do 65.° aniversário do assassinato, depois de ter estado desaparecida durante décadas. Só que os exames que poderiam demonstrar a autenticidade da ferramenta não serão feitos enquanto não for resolvido o diferendo que opõe a sua actual proprietária e o neto de Trotsky, Esteban Volkov.
Trotsky foi assassinado em 20 de Agosto de 1940, quando vivia exilado no México, para onde tinha fugido três anos antes, após ter acusado Staline de ter atraiçoado a revolução russa. Consta que foi o próprio Staline quem organizou o assassinato, em que um jovem, que se fez passar por um simpatizante, se aproximou de Trotsky, por trás, e lhe espetou a picareta na cabeça.
A arma, que ainda contém traços de sangue do revolucionário, é agora propriedade de Ana Alícia Salas, filha do chefe da polícia secreta, que na altura a terá subtraído às provas do crime. Alícia Salas quer agora vendê-la pela melhor oferta.
A única forma de provar que as marcas são do sangue de Trosky é proceder a testes comparativos com o ADN do neto. Só que Esteban Volkov, que tem mantido viva a chama revolucionária do avô, através de um museu que criou para o efeito, quer que a arma do crime lhe seja doada, para aí ser exposta. Caso contrário, recusa-se a fazer os necessários testes de ADN.

:: enviado por JAM :: 8/02/2005 11:03:00 da manhã :: início ::
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