segunda-feira, fevereiro 20, 2006
O fim do neoconservadorismo
Houve alguém que teceu, este fim de semana, uma rogatória implacável contra a política externa americana da Administração Bush, na revista do New York Times. Implacável, argumentada e entusiástica. De quem se trata? O articulista em questão considera “muito pouco provável” que a História guarde um veredicto positivo sobre a intervenção no Iraque e as suas razões. Entre outros, o país tornou-se num íman, num campo de treino e numa base operacional para terroristas djihadistas e a guerra conseguiu “unir a maioria do mundo num frenesim anti-americano”. E conclui assim o famoso articulista: “Precisamos de desmilitarizar aquilo a que chamámos a guerra global contra o terrorismo e desviarmo-nos para outros tipos de instrumentos políticos”.
Algumas pistas: 1- Não é Maureen Dowd (a cronista mais mordaz do New York Times). 2- O autor define-se como tendo “militâncias múltiplas” com as diferentes facções do movimento neoconservador. 3- Afinal, a História ainda não chegou ao fim. 4- É ele que está na foto.
Resposta aqui.
:: enviado por JAM :: 2/20/2006 10:31:00 da manhã :: início ::