domingo, abril 23, 2006
A História começa agora
A propósito da História, Keynes dizia : “in the long run, we’re all dead”. Da História, nada poderemos saber, pois vamos estar todos mortos. Foi com esta frase que Bush respondeu um dia ao jornalista Bob Woodward, quando este lhe fez notar que a História não deixaria de julgar os dirigentes pelos seus resultados.
Mas o certo é que, se a História pertence ao futuro, as sondagens já começaram a trabalhar para ela no presente. Tal como os analistas que a escrevem e que, à semelhança deste texto publicado no RollingStone, consideram que o presidente Bush não soube, nos momentos de grave crise, unir o país, nem estabelecer laços de confiança com o povo americano.
No longo artigo, o historiador Sean Wilentz, professor da Universidade de Princeton, acha que Bush tem muito pouca probabilidade de entrar para o panteão da memória colectiva americana. A única hipótese seria acabar como Harry Truman, que deixou a Casa Branca no ponto mais baixo das opiniões mas que foi mais tarde “reabilitado” pelos historiadores. Só que, conclui Wilentz, no caso de Bush, os factos não são propícios a um tal desfecho.
:: enviado por JAM :: 4/23/2006 08:06:00 da tarde :: início ::