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terça-feira, janeiro 09, 2007

Quando os terroristas também querem ser humoristas

A ETA insinuou que talvez quisesse a paz e Zapatero agarrou-se ao talvez. No passado dia 30 a ilusão rebentou-lhe na cara sob a forma de dois mortos e um parqueamento de Barajas destruído.
Hoje, em forma de comunicado e uma semana depois do atentado, a ETA explica aos mais incrédulos que rebentar um carro bomba e matar duas pessoas não significa o fim da trégua e que de qualquer maneira não queria matar ninguém e até se solidariza com as vitimas. Mais, a culpa é da polícia que não evacuou o parqueamento a tempo.
À tragédia do terrorismo basco só faltava este toque de humor (negro). Só faltou dizer que se a bomba explodiu meia hora antes do anunciado deve ter sido por causa de um problema técnico qualquer.
O que Zapatero não compreendeu – ou não quis compreender, na ânsia de ficar na História como o homem que acabou com a violência terrorista da ETA – é que não se pode negociar com terroristas. Ou melhor, pode-se negociar depois de entregarem as armas e os explosivos e de serem julgados por um tribunal.
Até pode haver na ETA quem esteja cansado da violência e Otegi até pode querer ser o Gerry Adams basco mas como estes grupos são, por definição, incontroláveis e compostos por alguns indivíduos de natureza puramente criminosa, enquanto houver explosivos e vândalos à solta não haverá tréguas no terrorismo basco. Por muito que queiramos acreditar na bondade e no sentido de humor de quem mata.

:: enviado por U18 Team :: 1/09/2007 08:48:00 da tarde :: início ::
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