sexta-feira, março 30, 2007
Maternidades nas proximidades
Os portugueses nunca estão contentes. Ai Jesus que nos tiram a maternidade, Ai Jesus que as crianças assim nascem longe de casa. Tudo "bocas" da oposição empedernida e retrógrada. Eu nasci em casa e tu? Viva o museu vivo. Agora a Figueira já tem mais uma atracção turística. Depois do Casino, da Universidade da Cerveja, da rodagem do Citroen do Cavaco... Já estamos a ver o novo cartaz turístico: Visite o passado hoje, dê à luz como a sua avó! Correia de Campos dirá que ninguém o apanha num SAP e que tendo nascido em casa isso não o impediu de ser aquilo que é hoje (aceitam-se sugestões dos médicos do Briteiros) Agora os meninos nascem mais perto de casa. Há lá coisa mais perto de casa que a nossa própria garagem?
A mãe e o menino foram transportados para a Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra, onde “se encontram bem”, garantiu. Na semana passada, nasceu um outro menino cerca das 7h00 (meia hora depois de a ambulância ter sido chamada), ao quilómetro 22 da A14, já no concelho de Montemor-o-Velho. O parto foi assistido por uma equipa médica de uma viatura do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que seguia junto com a ambulância em direcção a Coimbra, a cerca de 50 quilómetros da Figueira da Foz.
A 8 de Março, tinha nascido uma menina, mas ao quilómetro 17, naquele que foi o primeiro nascimento a caminho de uma unidade hospitalar de Coimbra, após o encerramento, a 4 de Novembro, do bloco de partos
do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Que é feito da coragem das mulheres da Ibéria que, segundo Estrabão:
"... Estas mulheres que cavam a terra e, depois de darem à luz mandam os maridos para a cama e cuidam deles em vez de descansarem elas; e enquanto trabalham nos campos, muitas vezes vão até ao rio, parem os filhos e aí mesmo os lavam e cuidam deles..."
Que é feito destas nobres tradições?
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Bebé nasceu numa garagem enquanto mãe esperava ambulância
Um bebé nasceu ontem de manhã numa garagem de Buarcos, na Figueira da Foz, enquanto a mãe aguardava a chegada dos bombeiros para ir para a maternidade. Trata-se do terceiro parto de mulheres da Figueira da Foz ocorrido fora de maternidades este mês: o primeiro foi no dia 8 e o segundo no dia 21, ambos a bordo de ambulâncias dos bombeiros voluntários que seguiam na auto-estrada A14, em direcção a Coimbra. Fonte dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz disse à Agência Lusa que o alerta para a Rua Rio de Cima, em Buarcos, foi recebido cerca das 10:45 e “a ambulância arrancou imediatamente do quartel e a viatura de emergência médica da sua sede”. “Não demoraram nem cinco minutos a chegar. Entretanto, tinha havido uma chamada do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) a informar que, provavelmente, o bebé já estava cá fora, o que se confirmou”, contou, acrescentando que a mãe foi ajudada no parto por uma cunhada.A mãe e o menino foram transportados para a Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra, onde “se encontram bem”, garantiu. Na semana passada, nasceu um outro menino cerca das 7h00 (meia hora depois de a ambulância ter sido chamada), ao quilómetro 22 da A14, já no concelho de Montemor-o-Velho. O parto foi assistido por uma equipa médica de uma viatura do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que seguia junto com a ambulância em direcção a Coimbra, a cerca de 50 quilómetros da Figueira da Foz.
A 8 de Março, tinha nascido uma menina, mas ao quilómetro 17, naquele que foi o primeiro nascimento a caminho de uma unidade hospitalar de Coimbra, após o encerramento, a 4 de Novembro, do bloco de partos
do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Que é feito da coragem das mulheres da Ibéria que, segundo Estrabão:
"... Estas mulheres que cavam a terra e, depois de darem à luz mandam os maridos para a cama e cuidam deles em vez de descansarem elas; e enquanto trabalham nos campos, muitas vezes vão até ao rio, parem os filhos e aí mesmo os lavam e cuidam deles..."
Que é feito destas nobres tradições?
Etiquetas: Mulher, Portugal, Saúde
:: enviado por RC :: 3/30/2007 01:35:00 da tarde :: início ::
1 comentário(s):
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Daqui até à mortalidade de filhos e mães devida a complicações no parto, vai ser um instantinho. Um dos poucos índices em que as coisas até pareciam animadoras em Portugal irá com certeza por água abaixo. Nada de preocupante, "eles" querem lá saber.De snowgaze, em março 31, 2007 12:03 da tarde