quarta-feira, março 21, 2007
País de cheios de sono
Ontem, dia 20. parece que foi o dia mundial do sono.Os portugueses gastaram, no ano passado, 80 milhões de euros em comprimidos sedativos, hipnóticos e para a ansiedade (uma quantia que me dizem ser semelhante ao custo do novo estádio municipal de Braga).
Por outro lado, as consultas “do sono”, desde que ficaram disponíveis, têm subido em flecha.
Portugueses! Rapaziada (e raparigada)! O que é que se passa?...
Andamos para aqui a dormir na forma ou quê?...
Eis aqui uma hipótese de explicação para o facto de nós, portugas, passarmos a vida a queixarmo-nos dos sucessivos governos do país e, depois, na hora do vamos ver, não usarmos a única “arma” que nos entregaram os capitães de Abril e que quem manda ainda tolera que usemos ou, quando a usamos, o façamos dando tiros no pé ou tiros de pólvora seca.. Como diz o filósosfo José Gil, em “O medo de existir”, o nosso é um país da não inscrição, ou, por outras palavras que alguém escreveu numa parede, “Não há drama, tudo é intriga e trama”.
Nobre povo, nação valente, o caraças!...
Somos é uns cheios de sono.
:: enviado por Manolo :: 3/21/2007 07:56:00 da tarde :: início ::