sexta-feira, julho 13, 2007
Diga trinta e três
"Diga trinta e três", repetia o médico. E Portugal, cansado, sem alento, não respondeu. Por trinta e três anos fora filho de um mês de Abril ensolarado. O Portugal filho da Primavera tinha-se transmutado, era agora filho de uma qualquer, sem luz, sem ânimo nem "anima". Mas alguns ainda se recusavam a "morrer devagar", essa quietude de açoriana bruma e resignação.(Este post foi escrito à esquina do café)