sábado, julho 26, 2008
26 de Julho
“Escutei o ditador, em 27 de Julho, num esconderijo nas montanhas, quando ainda restávamos 18 homens com armas na mão. Nada sabe de amarguras e indignação na vida, quem não tenha passado por momentos semelhantes. Ao mesmo tempo que caíam por terra as esperanças, tanto tempo acariciadas, de libertar o nosso povo, víamos o déspota erguer-se sobre ele, mais ruim e soberbo que nunca. O chorrilho de mentiras e calúnias que verteu, na sua linguagem torpe, odiosa e repugnante, só pode comparar-se com o caudal enorme de sangue jovem e limpo que, desde a noite anterior, estava derramando, com o seu conhecimento, consentimento, cumplicidade e aplauso, a mais desalmada turba de assassinos que jamais se pôde conceber.” Fidel Castro in “A História me absolverá”
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55 anos depois do assalto ao quartel de Moncada, “tiro de partida” para a heróica libertação de Cuba da pró-ianque tirania batistiniana, a minha homenagem àqueles cujo sangue, jovem e limpo, foi derramado na orgia vampiresca – 70 assasínios!!! - que se seguiu ao 26 de Julho. Abel Santamaria, José Luís Tasende, Renato Guitar Rosell, Jesus Montané, Dr. Mário Muñoz, Hugo Camejo, Pedro Vélez, Raul de Aguiar, Armando del Valle, Andrés Valdés Marcos Marti são alguns desses heróis que, nesta hora, recordamos!!!
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PS: Fulgêncio Baptista viveu algum tempo na Madeira, com o beneplácito do poder fascista português de então. E ... ironia das ironias, todos os domingos ia à missa!!!
:: enviado por ja :: 7/26/2008 11:26:00 da manhã :: início ::
2 comentário(s):
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...e Fidel, nunca matou ou mandou matar nenhum opositor ao seu democrático regime de 55 anos?De f., em julho 28, 2008 7:00 da tarde
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É lamentavel que se continue a justificar a ditadura e repressão cubana com o regime de Fulgêncio Baptista.De , em julho 30, 2008 11:35 da manhã
Ambos eram ditaduras cruéis, a únicas diferenças entre os dois é a falta de panfernália moralista comunista do regime de Fulgêncio.