quarta-feira, setembro 01, 2004
"Barco do aborto Santana, mantém interdição"
"Barco do aborto Santana,mantém interdição"
O Chefe de Estado recordou que, afinal, é «Comandante Supremo das Forças Armadas»
[...] o Presidente da República anunciou que vai solicitar
«informações completas» sobre as razões que levaram o governo a decretar essa proibição.
[...] Jorge Sampaio justificou a necessidade dessa informação com o facto de ser Comandante Supremo das Forças Armadas e da proibição implicar meios da Armada Portuguesa.
"Do ponto de vista do Estado o assunto está encerrado", disse Paulo Portas, acrescentando que as decisões tomadas pelo executivo em relação ao barco-clínica "foram fundamentadas".
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A discussão política é tão pouco imaginativa que, ciclicamente, lá vêm os abortos falar do aborto. Uma questão que já encontrou compromissos aceitáveis em toda a Europa civilizada continua a esconder, no nosso país, a incapacidade dos nossos supostos pensadores para fazer o nosso país andar para a frente.
Curioso mesmo é Sua Excelência o Presidente da República ter que passar a vida em bicos de pés a lembrar povo e jornalistas que é Presidente, que é o garante da Constituição, que é Comandante Supremo das Forças Armadas, se fosse comandava...
:: enviado por RC :: 9/01/2004 03:28:00 da tarde :: início ::
2 comentário(s):
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Este comentário foi removido por um gestor do blogue.De JAM, em setembro 01, 2004 8:48 da tarde
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Pacheco Pereira tornou-se no Grande Estrumfe do país. Jorge Sampaio não tinha outra alternativa senão seguir o seu conselho :De JAM, em setembro 01, 2004 9:49 da tarde
30.08.04 13:20 (JPP)
UMA PERIGOSA ESTUPIDEZ
As revistas feitas pela Polícia Marítima a um barco português só se justificam caso haja séria suspeita de que este esteja envolvido numa actividade criminosa. Não se fazem revistas a um barco (ou a um carro, ou seja lá o que for) para intimidar as pessoas que lá vão. As forças armadas portuguesas não podem ser usadas para acções de intimidação contra cidadãos que não estão a violar nenhuma lei, mesmo que não se concorde com as suas acções e opiniões. As forças armadas portuguesas não podem ser usadas para servir de cobertura a encenações políticas. O Presidente da República é posto directamente em causa se não fizer ou disser nada.
(in abrupto.blogspot.com)