terça-feira, outubro 05, 2004
Carlos Carvalhas abandona liderança do PCP
Já não era sem tempo.
Com a esquerda a meio vapor não vamos lá. Há muito que mudanças se impõem no PCP. Os renovadores foram renovados e aquilo a que assistimos é sempre a mais do mesmo. O nosso povo, as conquistas de Abril, a exploração do homem pelo homem, as classes trabalhadores e a classe operária, enfim, o rosário, de Fátima, ou talvez não...
Se é verdade que as árvores morrem de pé, também é verdade que uma vez caídas todas as folhas, não há sombra para ninguém... A esquerda tem que reencontrar um rumo. Se já não é claro onde acaba uma classe e outra começa, pelo menos é evidente que continuam a existir as causas nobres pelas quais lutar.
Para alguns, a progressiva decadência do PCP deve-se a deficits de comunicação num mundo mediático. Muito embora a verdadeira política se faça sigilosa, e por vezes inconfessável por detrás de portas fechadas, tudo aponta para a criação de uma outra política permanentemente nos olhos das pessoas. Até o PP percebe isso com o ressuscitar das conversas em família de um outro professor Marcelo. Dirão os irredutíveis da causa que o partido têm uma longa história e que não podem ser em vão os sacrifícios feitos em vida e na morte por tantos e tantos lutadores pela liberdade. Que pode ser mais em vão que a irrelevância?
Com a esquerda a meio vapor não vamos lá. Há muito que mudanças se impõem no PCP. Os renovadores foram renovados e aquilo a que assistimos é sempre a mais do mesmo. O nosso povo, as conquistas de Abril, a exploração do homem pelo homem, as classes trabalhadores e a classe operária, enfim, o rosário, de Fátima, ou talvez não...
Se é verdade que as árvores morrem de pé, também é verdade que uma vez caídas todas as folhas, não há sombra para ninguém... A esquerda tem que reencontrar um rumo. Se já não é claro onde acaba uma classe e outra começa, pelo menos é evidente que continuam a existir as causas nobres pelas quais lutar.
Para alguns, a progressiva decadência do PCP deve-se a deficits de comunicação num mundo mediático. Muito embora a verdadeira política se faça sigilosa, e por vezes inconfessável por detrás de portas fechadas, tudo aponta para a criação de uma outra política permanentemente nos olhos das pessoas. Até o PP percebe isso com o ressuscitar das conversas em família de um outro professor Marcelo. Dirão os irredutíveis da causa que o partido têm uma longa história e que não podem ser em vão os sacrifícios feitos em vida e na morte por tantos e tantos lutadores pela liberdade. Que pode ser mais em vão que a irrelevância?
Homens que ambicionam a dignidade e a justiça, uni-vos.
:: enviado por RC :: 10/05/2004 07:49:00 da tarde :: início ::