domingo, fevereiro 27, 2005
O quê e o como
No passado dia 20, todos os portugueses contribuíram para a clarificação da situação política nacional. Ao escolhermos o Partido Socialista para dirigir o país, ao contrário do que alguns já pensam, não passámos um cheque em branco ao Eng.º Sócrates para governar a seu bel-prazer, pelo contrário, estabelecemos uma relação contratual em que o nosso apoio é condicionado pela boa-fé com que sejam cumpridos os compromissos eleitorais. O Compromisso de Governo Para Portugal é um documento interessante. Para além das promessas normais e das boas intenções, é um verdadeiro compromisso de governo. No entanto, e como não poderia deixar de ser, não especifica, em termos concretos, como se vão materializar os caminhos para os objectivos enunciados.
Gostaria de encorajar cada leitor a ler o programa do Partido Socialista e a manter aquela vigilância crítica que se consubstancia por uma permanente atitude de diálogo com as intenções e com os meios mobilizados para as concretizar. Se é verdade que muitos concordaram com o programa, também é verdade que o desafio enfrentado pelo PS não é de pouca monta. Até hoje, sempre houve factores externos que nos ajudaram a ultrapassar as crises, mas neste momento estou convencido que só a inteligência das soluções nos pode valer. Ora, sendo a inteligência um bem escasso, todos somos chamados a dar o nosso contributo para o desígnio nacional de vencer uma crise que ultrapassa em muito o circunstancial. Assim saiba o PS mobilizar todos os portugueses, simpatizantes do PS ou não, para a solução dos muitos problemas que nos afligem.
Vamos ler o contrato que o PS nos propôs ...>>> bases_programaticas.pdf
:: enviado por RC :: 2/27/2005 03:01:00 da tarde :: início ::
2 comentário(s):
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Estaremos atentos ao "day after".De , em fevereiro 27, 2005 5:59 da tarde
Mas será bom não esquecer que a Biblia e o Breviário, debaixo do braço, não evitaram a Inquisição!!! -
É importante nós, como cidadãos, encontrarmos novas formas e mecanismos de controlo da nossa representação. É que parece que os políticos tendem a esquecer que são apenas os nossos representantes, nada mais!De Ricardo, em fevereiro 27, 2005 6:10 da tarde