BRITEIROS: Janela indiscreta <$BlogRSDUrl$>








terça-feira, abril 19, 2005

Janela indiscreta

Já tinha visto este questionário literário nos blogs franceses, mas ainda não conhecia a versão portuguesa. Por isso, o Pindérico apanhou-me de surpresa. Não é que eu seja adepto desta moda das correntes, mas cá vai...

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
O mais evidente seria “O Livro em Branco” já que, em plena fogueira, não se perderia grande coisa. Mas, a sacrificar um livro a sério, seria, por exemplo, “A Raiva e o Orgulho”, de Oriana Fallaci, um verdadeiro hino à intolerância e à xenofobia.

Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por uma personagem de ficção?
Já lá vão uns anitos. Foi o Nero Wolf, protagonista do escritor Rex Stout, combinação exótica de um adorador de bons petiscos, cultivador de orquídeas e um excelente detective.

Qual foi o último livro que compraste?
O Código da Vinci – Dan Brown. Estou à espera da eleição do papa para o começar a ler.

Qual o último livro que leste?
O Stress, Esse Amigo Escondido – Patrick Bouvard. Nos tempos que correm, o stress invade-nos, tanto no trabalho, como na vida pessoal. Mas, quando melhor compreendido, até poderá revelar características positivas.

Que livros estás a ler?
Enciclopédia de Recursos Humanos – José Allouche. Infelizmente, o tempo não tem dado para mais!...

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Amor em Tempos de Cólera – Gabriel García Márquez: uma história de amor obsessivo e melancólico, que persiste e dura a vida inteira, mostrando que a paixão não tem idade. O Segundo Diário Mínimo – Umberto Eco: exemplo do divertimento erudito e crítica do quotidiano da sociedade italiana, que poderia aplicar-se igualmente à portuguesa. O Profeta – Khalil Gibran: em vez de procurar a divindade no exterior do indivíduo, o Profeta procura dar um aspecto divino à condição humana. A Insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera: explora a vastidão do território do amor, duma forma extremamente realista. Um Pouco Mais de Azul – Hubert Reeves: transforma a astrofísica num conto de fadas e faz-nos delirar com as nossas origens na poeira das estrelas.

A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Ao João Delgado, por ser tão “esquerdista” e “libertário” como eu. Ao J. Mário Teixeira, entre outros, pelas suas excelentes análises sobre o Tratado Constitucional europeu. Ao Mário Cunha, que tem andado compreensivelmente afastado da blogosfera, mas cuja comparência se reclama.

:: enviado por JAM :: 4/19/2005 10:20:00 da manhã :: início ::
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