BRITEIROS: Seguir os sonhos... <$BlogRSDUrl$>








sexta-feira, julho 28, 2006

Seguir os sonhos...

Em 1983, integrado nas comemorações dos 600 anos da aliança entre Portugal e a Inglaterra, tive o privilégio de ouvir Maria João Pires em concerto. Era pequenina e antiga a igreja e não havia dúvida de que aquela mulher franzina tinha uma grande alma. Um vestido vaporoso, romântico e o piano gigantesco... Durante todos estes anos, Maria João Pires foi sempre o nome que nos salvava da mediocridade. Quando alguém dizia conhecer bem os portugueses porque tinha uma mulher a dias portuguesa, eu sabia que nem todas as mulheres portuguesas que andavam por essa Europa eram mulheres a dias. Havia pelo menos uma perante cujo génio todos se curvavam...

Força, Maria João, sê feliz...

E nós, por cá, ficamos mais pobres!

:: enviado por RC :: 7/28/2006 09:18:00 da tarde :: início ::
5 comentário(s):
  • Uma mulher como a Maria João Pires devia ter tudo à sua disposição sem ter de se preocupar com actos administrativos. Assim vivessemos nós numa sociedade livre da pior espécie que é aquela que nos governa e que não sabe dividir com os outros razão porque não sabe multiplicar a pouca riqueza que ainda dispõe (Evangelho segundo Saramago)
    curijose270747

    De Anonymous Anónimo, em julho 29, 2006 5:31 da manhã  
  • Estou completamente de acordo consigo. Infelizmente não merecemos Maria João Pires. Que pena e que falta ela vai fazer! Como é possível ainda sermos tão mesquinhos?!

    De Anonymous Anónimo, em julho 29, 2006 5:56 da tarde  
  • Sem por em causa o valor artístico da Maria joão Pires penso que é um pouco estranho alguém que recebeu em 4 anos cerca de 1,8 milhoes de euros do estado portugues (Ministerio da Cultura) e ainda mais alguns dinheiros de outros ministerios e entidades públicas queixar-se de falta de apoio público! Compare-se com quantos outros projectos recebem tal montante.
    Consultem o artigo no diário digital http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=237864

    De Anonymous Anónimo, em julho 30, 2006 3:20 da manhã  
  • Estes intelectuais, seres superiores, que nós comuns e iletrados mortais não compreendemos.

    Tento compreender o que vem publicado na comunicação social da carta da Srª João Pires, e concluo:

    1º - A srª não gosta de Portugal.

    2º - Foi para o Brasil, onde comprou casa, para se "salvar dos malefícios" que Portugal lhe faz – “"num país como Portugal, que se comporta sem algum interesse pelas gerações futuras nem por projectos que incentivem valores morais, solidariedade, educação, respeito pelo ambiente, amizade e camaradagem". "Ao inverso", acrescentou, Portugal preocupa-se com "sensacionalismo mentira, intriga, conflito e consumismo".”

    3º - Ministério da Educação tem colaborado de uma forma positiva, como sempre o fez, e como gastou uma verba de 65 mil euros atribuída pelo Governo em 2003, a pianista garante que a tutela irá receber os justificativos em breve.

    Somos um País, segundo a senhora, “se comporta sem algum interesse pelas gerações futuras” mas que investe num projecto 1,8 milhões de euros, em que aparentemente o resultado final é um coro de miúdos. Quantos clubes de jovens e associações culturais, por exemplo na Freguesia onde resido em Guifões, se contentariam com 1% dessa verba, e os milagres que com ela fariam. Como não têm nas suas direcções seres intelectualmente superiores, vão contentando-se com as migalhas que vão caindo da mesa dos orçamentos municipais e nacionais.

    De Blogger Carlos Alberto, em julho 30, 2006 1:48 da tarde  
  • A grandeza da Maria João Pires não se mede em Milhões. Portugal não tem um grande Músico. Portugal Não tem um grande Cientista. A única referência filosófica Portuguesa viveu sempre exilado.O último Matemático Português morreu nas masmorras da Inquisição e toda a familia foi perseguida até à 2.ª Geração. Até mesmo a nivel da História da Igreja Portugal teve apenas um Papa com a finalidade de arruinar a coroa que não obstante só ter sido Papa 1 mês o seu primeiro grande acto foi excomungar Portugal. Onde era possível em Portugal haver um cientista como o Dopller que gastou rios de dinheiro a fazer experiências com músicos em cima de uma carruagem para aquilatar a relação da velocidade com o som. Se tivesse sido em Portugal tinha sido preso e dado como maluco. Foi preciso os Filipes tomarem conta de Portugal para atribuirem uma pensão a Camões.
    curijose270747

    De Anonymous Anónimo, em julho 31, 2006 4:27 da manhã  
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