quinta-feira, outubro 18, 2007
Nobel e racista
O pensamento do Nobel da Medicina de 1962 — um dos responsáveis pela descoberta da estrutura molecular do ADN e precursor da genética — reflecte a posição ideológica de um homem confinado ao seu mundo de brancos americanos anglo-saxões, vulgarmente chamados Wasp. Pessoas que consideram que a inteligência é o conjunto de todas as possibilidades intelectuais que proporcionam os cargos da elite branca americana. Nessa visão etnocêntrica das capacidades intelectuais, todos os outros seres humanos são pura e simplesmente excluídos da esfera da inteligência. E a isso, numa palavra, chama-se racismo.
Pode não estar nos genes, mas o que este infeliz caso revela é que é possível ser-se um grande cientista sem se ser necessariamente um grande homem.
:: enviado por JAM :: 10/18/2007 03:14:00 da tarde ::
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