BRITEIROS: O que nasce torto... <$BlogRSDUrl$>








quarta-feira, novembro 28, 2007

O que nasce torto...

O estudo que a ACP desenvolveu completa o puzzle das alternativas em jogo. E que são, neste momento, as seguintes:

a) insistir na construção de um aeroporto na Ota, uma localização que nenhum estudo técnico recomenda como a mais favorável em termos de custos ou de aeronáutica;

b) optar por uma localização na Margem Sul do Tejo, com óbvias vantagens no que respeita aos custos da infra-estrutura, à sua construção faseada e às suas possibilidades de expansão, mas ainda colocando novos desafios em termos de ordenamento do território;

c) continuar a melhorar o aeroporto da Portela transformando-o na placa giratória da TAP (e, se possível, da Star Alliance no Sul da Europa), ao mesmo tempo que se desviam os voos das companhias de low cost, por regra voos ponto-a-ponto, para um dos aeroportos militares dos arredores de Lisboa, ganhando tempo para perceber em que direcção evoluirá o transporte aéreo.

A primeira hipótese é a mais megalómana, a que tem mais limitações em termos de opções futuras e, no que respeita à infra-estrutura aeroportuária, a mais cara. Logo, é a mais arriscada para o Estado e a que mais pode dar a ganhar às empresas de construção civil.
A segunda é mais prudente, mais razoável se se quiser criar uma verdadeira placa giratória aeroportuária e menos favorável à especulação. Está, contudo, ainda algo “verde” no que respeita aos estudos de apoio.
A terceira pode representar apenas um adiar do problema ou evitar criar um problema, pois é a que altera menos a situação actual, melhor optimiza o que já existe (mesmo com as suas limitações) e permite ganhar tempo para perceber melhor as tendências do mercado.

Jornal Público, 28/11/07 (sublinhados nossos)


:: enviado por JAM :: 11/28/2007 09:41:00 da tarde :: início ::
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