sábado, janeiro 15, 2005
Recuar até à vitória
Esta semana invade-me o tédio. Portugal é o país da estabilidade e do tédio, da inércia e da morte antecipada. O orçamento do estado para 2005 é uma nódoa, mas parece que até as nódoas têm direito à vida.
Só os tolos certificados incapazes avançam neste país obcedado com reformas, as da velhice, antecâmara da morte e as outras. Do vocabulário dos nossos caudilhos, muitos de uma só causa e de um só sonho, desapareceram as palavras progresso e esperança. Desiludam-se os portugueses, esta gente não é capaz de dobrar o Bojador ou de arrostar com as tormentas de nenhum Adamastor. Vão levar-nos direitinhos para o redil da sem-esperança donde saímos.
Tentemos, como o poeta, não ir por aí!
E rogo a V. Ex.ª se digne.... blá, blá, blá...
Só os tolos certificados incapazes avançam neste país obcedado com reformas, as da velhice, antecâmara da morte e as outras. Do vocabulário dos nossos caudilhos, muitos de uma só causa e de um só sonho, desapareceram as palavras progresso e esperança. Desiludam-se os portugueses, esta gente não é capaz de dobrar o Bojador ou de arrostar com as tormentas de nenhum Adamastor. Vão levar-nos direitinhos para o redil da sem-esperança donde saímos.
Tentemos, como o poeta, não ir por aí!
E rogo a V. Ex.ª se digne.... blá, blá, blá...