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sexta-feira, fevereiro 25, 2005

O modelo nórdico

O Homem das Neves vive em Helsínquia Sob a Estrela do Norte. Ora acontece que, como toda a gente já sabe, e como o próprio escreveu ontem aqui, José Sócrates pretende instaurar em Portugal, durante os próximos quatro anos, o modelo político-socio-económico nórdico. Na descrição do Homem das Neves, isso significa:
Fazer de Portugal uma sociedade mais justa, com igualdade de oportunidades, transparência na administração da coisa pública, justiça fiscal, combate à corrupção e à criminalidade, acesso universal aos bens públicos e satisfação das necessidades básicas de todos os cidadãos, aposta na educação como força motora do desenvolvimento do país, aumentar a competitividade dos portugueses e das empresas aí fixadas,...

Se repararam, o Sob a Estrela do Norte, um blogue em pleno modelo nórdico, está a promover um fórum de discussão alicerçado na vivência finlandesa do seu autor, à volta de textos, a partir de ontem, publicados sobre o tema. Convido-vos desde já a visitar, mas deixo aqui, em jeito de aperitivo, a apresentação do modelo para a Educação:
Nesta sociedade a educação é gratuita da pré-primária à universidade. Os pais dos estudantes recebem mensalmente uma espécie de abono, estudantes emancipados e universitários recebem um subsídio mensal. O estado subsidia, até um determinado limite, quem opte pelo ensino em instituições privadas. [...] O estado encara a educação como pilar fundamental da competitividade do país e essencial para o bem estar e futuro da sua população. Não surpreende portanto que se atribua uma importância extrema à qualidade do sistema educativo e da educação ministrada. A fazer jus à propalada igualdade este é, segundo os estudos PISA, o país onde o desempenho dos alunos depende menos da sua origem social.

:: enviado por JAM :: 2/25/2005 01:09:00 da manhã :: início ::
1 comentário(s):
  • Os países nórdicos são de facto exemplares de muitos pontos de vista. Tomáramos nós. Mas devo acrescentar que os impostos são muito elevados, que estudantes universitários pagam os seus estudos e que a vida não é nada barata na Escandinávia. Portanto as coisas são um pouco mais complicadas do que deixa entender a citação. O Estado empresta, no entanto, dinheiro aos estudantes e eles só pagam quando começam a trabalhar. Pelo menos é assim na Noruega.

    De Anonymous Anónimo, em fevereiro 25, 2005 6:11 da manhã  
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