sexta-feira, fevereiro 25, 2005
O vira-casacas
28/01/2005As eleições não vai esclarecer coisa nenhuma, mas apenas complicar ainda mais os próximos tempos. Foi dissolvida uma maioria absoluta, e o Presidente prepara-se, num dos cenários, para apanhar com uma AR ainda mais fragmentada, um Governo sem base para grandes voos, e um país paralisado. Pior se não tivesse decidido como fez, hoje, quase em Fevereiro de 2005, estaríamos a pouco mais de um ano das eleições normais, e a maioria estaria a trabalhar já em pleno, aproveitando o ciclo económico favorável que vem da Europa e EUA.
25/02/2005
Sócrates tem tempo, e calma, para poder chamar a si uma equipa consistente, criar uma orgânica inovadora, se assim entender, e preparar-se para enfrentar os desafios e os objectivos que colocou aos eleitores. [...] O País perdeu vários meses neste impasse, que agravou o seu comportamento económico no último trimestre de 2004 e nos primeiros meses deste ano, decisivos para consolidar o crescimento.
:: enviado por JAM :: 2/25/2005 10:10:00 da manhã :: início ::
2 comentário(s):
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E no artigo mais antigo dizia-se ainda:De RC, em fevereiro 25, 2005 4:03 da tarde
"Freitas do Amaral apoiou o PS e pede uma maioria absoluta. Está no seu direito e, diga-se, ninguém ficou espantado dessa decisão. Era previsível e esperada. Há muito que o professor Freitas do Amaral está em "andamento" acelerado para a esquerda, e ninguém tem nada com isso. É uma posição pessoal, tão respeitável como qualquer outra, que tem o peso que tem. Pouco ou nenhum."
Isto é que foi pontaria... ahahahah -
Ou então este:De , em fevereiro 25, 2005 4:31 da tarde
“Pedro, digam o que disserem dele, e dos quatro meses que governou Portugal, fez o melhor que sabia e podia, e ao fazê-lo sabia que corria o enorme risco, quase impossível de ultrapassar, como se viu, de inverter uma situação de profundo desgaste e desilusão do eleitorado, com o PSD e PP, pelos anos de governação anteriores. [...] Pedro assumiu a responsabilidade de uma maioria que estava ferida de morte, pela condução política e falta de transparência com o eleitorado, a partir de 2002.”
in http://dn.sapo.pt/2005/02/23/opiniao/pedro.html.
Não há dúvida que Delgado está muito bem no seu papel de Bobo da Corte!