domingo, março 06, 2005
Diogo Freitas do Amaral
Até onde pode chegar a patetice. Devolver uma fotografia, parece de namorados com arrufos. A foto de um antigo líder partidário, na sede do seu antigo partido, mais não é que uma referência histórica. Não é bom apagar a história. Por outro lado importa notar que é original o deslizar progressivo de Freitas, da direita para a esquerda. Original e refrescante num tempo em que tantos vão escorregando sorrateiramente da esquerda para onde lhes mais convém.
Parece-me salutar que o Eng.º Sócrates tenha incluído no seu governo personalidades "independentes". Veremos com o tempo se são "independentes" à esquerda ou à direita. Ao contrário do que muitos pensam, não é tão difícil assim distinguir. Não se faz pelo corte dos fatos nem pelos tiques dos discursos. Pelas obras, pelo quotidiano se verá. Aos senhores ministros que lêem este blog tenho uma coisa a dizer. Aos que agora cessam funções, de todos os lugares disponíveis, haverá alguém que dirá "quaisqueres?", como repetiu à saciedade o quase ex-ministro dos negócios estrangeiros em recente entrevista televisiva. Por essa razão e por outras pairarão sobre as cabeças inocentes dos portugueses durante os próximos quatro anos. Aos que agora vão iniciar funções só posso desejar que governem com honestidade, pondo aos serviço de todos o muito que já receberam da pátria.
Aliás, aproxima-se um teste claro das intenções e das tendências do futuro governo em que tantos põem a sua esperança e em que tantos acreditaram. É a questão dos impostos. Se, como parece inevitável, o governo tiver que aumentar os impostos, aumentará o IRS e o IRC se for efectivamente um governo com preocupações sociais. Se for pelo caminho fácil, injusto e contraproducente de aumentar o preço dos combustíveis, o IVA, o IA e quejandos, estará a iniciar um caminho que levará certamente ao encetar de uma política de cariz pouco social.
O caso do IRC é típico. Prometer baixar um imposto que ninguém paga, pelo que é efectivamente já de zero para muitas empresas, afirmando que isso iria ter um efeito positivo no investimento, foi seguramente a patranha mais ridícula que tantos portugueses engoliram nos últimos anos. Basta perguntar aos industriais...
Acima de tudo é importante que, ao lermos o futuro programa de governo, encontremos aí espelhado o programa eleitoral. Vamos a isto!
Parece-me salutar que o Eng.º Sócrates tenha incluído no seu governo personalidades "independentes". Veremos com o tempo se são "independentes" à esquerda ou à direita. Ao contrário do que muitos pensam, não é tão difícil assim distinguir. Não se faz pelo corte dos fatos nem pelos tiques dos discursos. Pelas obras, pelo quotidiano se verá. Aos senhores ministros que lêem este blog tenho uma coisa a dizer. Aos que agora cessam funções, de todos os lugares disponíveis, haverá alguém que dirá "quaisqueres?", como repetiu à saciedade o quase ex-ministro dos negócios estrangeiros em recente entrevista televisiva. Por essa razão e por outras pairarão sobre as cabeças inocentes dos portugueses durante os próximos quatro anos. Aos que agora vão iniciar funções só posso desejar que governem com honestidade, pondo aos serviço de todos o muito que já receberam da pátria.
Aliás, aproxima-se um teste claro das intenções e das tendências do futuro governo em que tantos põem a sua esperança e em que tantos acreditaram. É a questão dos impostos. Se, como parece inevitável, o governo tiver que aumentar os impostos, aumentará o IRS e o IRC se for efectivamente um governo com preocupações sociais. Se for pelo caminho fácil, injusto e contraproducente de aumentar o preço dos combustíveis, o IVA, o IA e quejandos, estará a iniciar um caminho que levará certamente ao encetar de uma política de cariz pouco social.
O caso do IRC é típico. Prometer baixar um imposto que ninguém paga, pelo que é efectivamente já de zero para muitas empresas, afirmando que isso iria ter um efeito positivo no investimento, foi seguramente a patranha mais ridícula que tantos portugueses engoliram nos últimos anos. Basta perguntar aos industriais...
Acima de tudo é importante que, ao lermos o futuro programa de governo, encontremos aí espelhado o programa eleitoral. Vamos a isto!
:: enviado por RC :: 3/06/2005 08:17:00 da tarde :: início ::
1 comentário(s):
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Proponho também a reposição da taxa dos isqueiros e a taxa da televisão.De , em março 06, 2005 9:24 da tarde
Não é muito, mas ajuda, concerteza.