terça-feira, junho 28, 2005
Afinal quem “descobriu” a América?
Gavin Menzies, antigo sub-comandante de submarino da marinha britânica, publicou em 2002 um livro em que defende que a América não foi “descoberta” por Cristóvão Colombo em 1492, mas sim 70 anos antes, pelo navegador chinês Zheng He. Gavin Menzies organizou uma exposição em Singapura, que estará patente até Setembro, intitulada “1421 – o ano em que a China navegou pelo mundo”. O acontecimento comemora as sete expedições marítimas realizadas por Zheng He, entre 1405 e 1423. Comandante duma frota de 1600 navios e mais de 28 mil homens, Zheng He ficou na História como um dos maiores navegadores de todos os tempos, mas é ainda motivo de polémica saber até onde chegaram as suas peregrinações.
Menzies criou um site Internet com o objectivo de rever a tese do seu livro. É que, segundo parece, Zheng He não fez tudo sozinho. Terá recebido uma herança preciosa: uma grande parte do mundo por onde navegou teria sido cartografada pela frota de Kubilaï Khan (1215-1294), um khan mongol que chegou a ser imperador da China.
:: enviado por JAM :: 6/28/2005 10:40:00 da manhã :: início ::
1 comentário(s):
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O livro é muito ruim, muito confuso, cheio de proposições falsas, algumas óbvias outras nem tanto. Mas se pretende sério e vem sendo recorrigido de edição para edição. Vai dar trabalho esclarecer toda a confusão, mas não é difícil responder ponto a ponto cada prova eventual que o autor lança mão para suportar suas teses, já que o livro é mal documentado, as citações são de segunda e tereceira mão. Muitas transcrições estão claramente erradas e deturpadas, mas só é possível verificar nos raros casos em que o autor cita a fonte. O website tem material de apoio extenso, mas não se refere a que citação do livro documenta, ainda assim a maior parte é empulhação. Quem quiser concluir algo obrigatóriamente terá de ler o livro e portanto pagar por ele já que afinal é o que interessa aqui. Obviamente não é difícil se contrapor a sérios às teses do livro já que el não consgue uma única prova que resista a anáçise séria. O problema está que um questinonamento sério da fraude não terá a mesma cobertura que a polêmica já deu ao livro.De , em dezembro 08, 2006 2:33 da manhã