sexta-feira, junho 17, 2005
GREVES
"Greves
Para além das vantagens que têm sobre os trabalhadores do sector privado (segurança no emprego, remunerações, idade de reforma, cálculo da reforma, férias, baixas por doença, tempo de trabalho, etc.), os funcionários públicos têm ainda um outro "privilégio": as suas greves não prejudicam somente (nem principalmente) a entidade patronal (ou seja, o Estado), mas sim e sobretudo os utentes dos serviços públicos, isto é, a população em geral.
O que me parece, porém, da greve dos professores é que o seu evidente "oportunismo" temporal (coincidência com os exames) só pode virar contra eles a população. Com toda a justeza, aliás! Sendo este o primeiro teste à sua firmeza no que respeita às providências de disciplina das finanças públicas, o Governo, esse, não pode ceder. Em nome dos contribuintes e em nome dos utentes do sistema de ensino."
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:: enviado por RC :: 6/17/2005 09:23:00 da manhã :: início ::
3 comentário(s):
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É verdade, não permitem comentários!!!Porque será? O Papa 995 (VM!!!) lá continua a sua caminhada rumo a "lado nenhum"!!!Juntem-lhe agora a Zita, o Zé Magalhães, o Judas, o Pina Moura,etc,etc. e ficaremos com uma bela ideia do que seria o P.C. com estes tipos à frente!!!De , em junho 17, 2005 10:06 da manhã
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O que é estranho é que vital moreira ,na sua qualidade de professor universitário sempre se esqueceu de, num grande esforço de despojamento e alienação de recusar PARA SI PRÓPRIO esses horrendos beneficios.De , em junho 17, 2005 10:17 da manhã
Agora como dá jeito ao partido que defende(o ps) essas posições anti greve ,V.moreira presta-se a ser o "aguadeiro" de serviço.
Resta saber se ,quando o actual governo precisar, se o "aguadeiro" de serviço não será pago em pareceres jurídicos...
Queria também dizer que subscrevo o comentário do anónimo anterior:continua a sua camnhada para lado nenhum;à imagem da pseudo esquerda portuguesa,aliás... -
Claro que ninguém fala do «oportunismo» do Governo ao anunciar, excatamente antes do exames, as medidas que pretende impôr, sem negociações. Nem do clima de ódio anti-professor que o com o pouco discreto auxílio da comunicação social os sucessivos governos têm fomentado. E ninguém explica, nem mesmo VM (que o sabe tão bem!) que a força de uma greve está, excatamente, em afectar as pessoas, de forma a que elas compreendam a falta que os grevistas fazem. Odiar os professores é fácil! Toda a gente que andou na escola teve pelo menos um professor de quem não gostou... Mas esses problemas tratam-se num bom psiquiatra!De Nan, em junho 17, 2005 11:36 da manhã