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quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Tempo

O conservador da 7ª do registo civil de Lisboa, posto, ontem, perante a vontade inabalável de contrair matrimónio de Teresa e Helena, pediu tempo para estudar o assunto antes de dar uma resposta.
Há dias, li no Publico que, em Itália, um juiz sentenciou que precisava de tempo para decidir se Jesus Cristo existiu ou não. Isto porque um ateu acusou um padre de “abusar da credulidade popular”, crime previsto no art.º 661 do código penal italiano, por apresentar J. C. como figura histórica.
A saúde, já se sabe, é condição sine qua non.
Mas o tempo, esse tempo que a gente tem cada vez menos hoje em dia, é, como se vê, um tesouro inestimável: se não nos servir, quando o podemos desfrutar, para reflectir sobre os nossos/as problemas/questões, grandes ou pequenos/as, actuais ou intemporais, serve, pelo menos, para adiar, para fugir com o rabo à seringa…

:: enviado por Manolo :: 2/02/2006 09:58:00 da tarde :: início ::
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