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quinta-feira, março 02, 2006

A batalha das caricaturas

A polémica germinada na redacção do diário dinamarquês Jyllands-Posten ultrapassou de longe o âmbito das simples relações entre a Dinamarca e os países muçulmanos. A reprodução dos famosos desenhos, apesar de julgados medíocres pela opinião pública europeia, gerou um debate sem precedentes em que se opuseram liberdade de expressão e respeito pelas convicções, e que levou o nosso ministro dos Negócios Estrangeiros aos píncaros da glória.
O mesmo diário dinamarquês decidiu agora publicar o Manifesto contra o totalitarismo islâmico assinado por doze escritores, quase ilustres desconhecidos, entre os quais apenas sobressai o nome do célebre Salman Rushdie.
Os próximos capítulos prometem mais animação a não perder. Vem aí o VIII Porto Cartoon, que foi, na sua edição do ano passado, pioneiro das caricaturas sobre o horror do terrorismo. Vai seguir-se o excêntrico concurso internacional de caricaturas sobre o Holocausto e os judeus, promovido pela Casa da Caricatura do Irão. A avaliar pelo que fizeram ao pobre historiador britânico, haverá quem, na Europa, não vá achar piada nenhuma.
Mas, não há ninguém como os judeus para criar desenhos mais carregados de ódio anti-semita. Dizem eles que nenhum negacionismo iraniano poderá alguma vez rivalizar com a ciência judia da caricatura anti-semita. Palpita-nos que pelo menos os palestinianos não terão dúvidas sobre isso.
Por isso, não saia do seu lugar. Vêm aí mais episódios da batalha das caricaturas.

:: enviado por JAM :: 3/02/2006 07:10:00 da manhã :: início ::
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