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sábado, março 18, 2006

Bush e a História


(imagem subtraída aqui)

Cerca de três anos volvidos sobre a invasão do Iraque e dois dias depois de o Exército dos EUA ter desencadeado o maior ataque desde o início da guerra, realiza-se esta tarde, no Largo Camões, em Lisboa, uma concentração contra a ocupação, acontecendo o mesmo amanhã, no Porto, na Praça D. João I.
Com a entrada em guerra dos americanos, em 19 de Março de 2003, George W. Bush selou o seu destino histórico. Tal como aconteceu com Franklin D. Roosevelt, cuja memória está ligada à Segunda Guerra Mundial, e Lyndon B. Jonhson, cujo mandato ficou ligado à guerra do Vietname, os analistas da presidência americana e até mesmo alguns conselheiros de Bush, prevêem que a História irá julgar o actual presidente pela sua decisão de lançar um ataque preventivo contra o Iraque e pelas consequências a longo prazo da primeira guerra americana do século XXI.
O jornal USA Today publicou os resultados de uma sondagem mostrando que dois terços dos americanos consideram a guerra no Iraque como o acontecimento de que nos lembraremos mais a propósito de Bush. Uma perspectiva tanto mais digna de louvor para o inquilino da Casa Branca se a compararmos com outra sondagem que revela que, nos Estados Unidos, a oposição à guerra é de 57% e que a popularidade de Bush caiu para 36%, ou seja, o seu nível mais baixo desde Março de 2003.

Adenda:
Vale a pena fazer uma visita ao Radical Russ que ilustra, de uma forma expressiva, o desencanto dos Red States e o efeito azul da queda da popularidade de Bush, desde as eleições de 2004.

:: enviado por JAM :: 3/18/2006 11:08:00 da manhã :: início ::
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