quarta-feira, outubro 04, 2006

Quem é ela?

Todos aqueles que nos lêem regularmente certamente já repararam que Scarlett Johansson é o domínio [quase privado] de predilecção de AF. Da última vez, AF suspirava com o desejo velado de receber um e-mail da ninfa, a pedir-lhe por amor de Deus para ir passar com ela uma semana em Jericoacoara!...
Pois bem, não sei se é o meu desejo velado de ver o AF escrever mais assiduamente neste espaço, hoje decidi escrever eu sobre Scarlett Johansson. Nada mais, nada menos, porque a revista Esquire a elegeu a mulher viva mais sexy, algo que é perfeitamente redundante, já que muita gente, além do AF, tinha chegado à mesma conclusão, muito antes de ser preciso fazer um inquérito numa revista. A Esquire recolheu, durante quatro meses, os votos dos leitores e manteve o resultado final no mais absoluto segredo, como se se tratasse do valor mais em alta do Nasdaq ou da última intriga contra Rumsfeld.
E o que foi que Scarlett disse de tão importante ao jornalista? Pouco mais do que aquilo que nos diria a todos nós: que, se ele estava tão extático quanto à sua fisiologia, porque não lhe perguntava antes pelo seu cérebro, o seu coração, os seus rins ou bexiga? O descaramento da actriz é uma das suas qualidades. Essa mulher, de corpo de guitarra, está nas antípodas das outras damas de Hollywood, obcecadas pela delgadeza, que parece ter-se tornado o doentio padrão do êxito na moda e no cinema. A sensualidade de Scarlett tem, sem margem para dúvidas, a massa corporal suficiente para desfilar na Pasarela Cibeles.
Scarlett Johansson é o exemplo de mulher, que encanta tanto na forma como na substância. No fundo, ao ver as fotos de Cliff Watts, tem-se a sensação que a musa de Woody Allen só está a querer distrair-nos, por entre a lingerie, para nos atirar à cara que, para além da servidora de Calvin Klein, há vida inteligente.