terça-feira, abril 10, 2007
Das duas uma
"O presidente de um sindicato da PSP desafiou esta segunda-feira o primeiro-ministro a acabar com os sindicatos da polícia, argumentando que só servem para dizer que existem e para perseguir os seus dirigentes.[...]
«É mais um processo disciplinar por denunciar factos que se passam na instituição», disse o sindicalista, classificando a atitude da Direcção da PSP como um «abuso de poder» e uma «violação da Constituição» em relação à liberdade sindical.
[...]
Presente no encontro com os jornalistas esteve também o presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), António Ramos, ele próprio na iminência de ser aposentado compulsivamente da instituição por processo disciplinares que lhe foram instaurados.
Ramos atribui este tipo de situações ao facto de o regulamento interno da PSP ter sido aprovado em 1992 e a lei que rege a existência de sindicatos na corporação ser posterior, de 2000, o que faz com que as regras de funcionamento da instituição não contemplem a liberdade sindical."
Mas afinal os homens têm ou não direito a ser representados?