BRITEIROS: A Linguagem da ficção <$BlogRSDUrl$>








segunda-feira, janeiro 24, 2005

A Linguagem da ficção

Este fim de semana assisti a dois exemplos de como os mundos da ficção e da realidade se podem, por vezes, misturar e interpenetrar. O primeiro, talvez devido a uma certa desilusão pelo último filme de Woody Allen, resolvi rever “A Rosa Púrpura do Cairo” de 1985. Aquele em que o personagem do arqueólogo herói da história, Tom Baxter, sai do écran e se declara apaixonado por uma dona de casa entediada, que tinha ido pela quinta vez assistir àquele filme para fugir da rotina do dia-a-dia. Esse exemplo reflecte o fascínio que a imagem e a linguagem da ficção exercem sobre as pessoas, ao ponto de mudar a sua percepção da realidade, levando-as a habitar num outro mundo imaginário da sociedade.
O segundo foi este post do Puragoiaba que põe a nu o facto de, hoje em dia, se ler cada vez menos. Usando por base uma história de Mário Vargas Llosa, apela aos leitores para que não deixem de mergulhar, o mais possível, no romance e na ficção, sob pena de se tornarem todos seres intoleravelmente unidimensionais.
Resolvi seguir a pista, e fui encontrar no sótão esta maravilha de Mário Vargas Llosa, que acabei por condensar num espaço mais aceitável de post de blogue.

Continue a ler A importância da literatura.


:: enviado por JAM :: 1/24/2005 09:34:00 da manhã :: início ::
1 comentário(s):
  • Às vezes, excesso de ficção também pode fazer mal, como demonstra o caso deste italiano que, tal como no final do clássico Romeu e Julieta, perdeu as esperanças de que a sua mulher voltasse de um coma de quatro meses e se suicidou horas antes de ela recuperar a consciência.

    Leiam Aqui.

    De Anonymous Anónimo, em janeiro 24, 2005 11:06 da manhã  
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