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segunda-feira, abril 04, 2005

Recado da China para o novo papa

Ao enviar uma mensagem de condolências ao Vaticano, em nome dos cerca de 5 milhões de católicos chineses, Pequim espera que as relações com o Vaticano melhorem após a nomeação do sucessor de J.P. II. Só que, para isso, a China exige do Vaticano duas coisas: a primeira é que corte as relações diplomáticas com Taiwan e, a segunda, que deixe de meter o nariz nos assuntos internos chineses e, em particular, nos assuntos religiosos.
A China, que actualmente não reconhece o papa, divorciou-se da Santa Sé nos anos 1950, após ter expulso todos os missionários estrangeiros, e criou a “Associação Católica Patriótica da China”, cujos membros deverão obedecer directamente às autoridades chinesas – e não ao papa – para poderem praticar livremente a sua fé. No Sábado passado, foram presos um padre e um bispo, octogenários, na província de Hebei. Outros padres têm estado, dia e noite, sob vigilância policial.
Após a conversão dos comunismos do Leste europeu, tida como a obra mais importante de J.P. II, não admiraria que fosse agora escolhido, para papa, um “tigre” asiático com a missão principal de converter o grande dragão chinês.


:: enviado por JAM :: 4/04/2005 04:10:00 da tarde :: início ::
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