quinta-feira, julho 21, 2005
Tenha paciência...
"[...] em cima da mesa das negociações está, nomeadamente, a revisão das condições de aposentação dos educadores de infância e professores do primeiro ciclo, que actualmente podem reformar-se com 55 anos e 30 de serviço (ou 52 anos e 32 de serviço).
Estes professores beneficiam de condições especiais de aposentação por não terem uma redução do horário ao longo do tempo de serviço, como acontece com os docentes dos outros níveis de ensino, mas a equipa de Maria de Lurdes Rodrigues quer agora negociar com os sindicatos o processo de convergência com o regime geral da Administração Pública."
E ainda porque aos 52 anos, pertencendo à mesma carreira, tendo o mesmo estatuto e qualificação que os seus colegas dos outros graus de ensino, já asseguraram aproximadamente 28798 horas de contacto directo com alunos, enquanto, para atingirem esse número, os seus colegas do 2º e 3º ciclos têm que esperar pelos 43 anos de serviço e os do secundário teriam que totalizar 54 anos de trabalho. Não refiro já as condições, miseráveis muitas vezes, em que tiveram que fazer o seu trabalho. O primeiro ciclo é apelidado de "parente pobre", mas na realidade foi o parente deliberadamente privado de tudo. Como decorre dos números, só os dias livres acumulados pelos profs. dos outros graus, a serem compensados os profs do 1º ciclo, representariam aproximadamente 6 anos de bónus a nosso favor... A lista de razões é longa, mas objectiva e comprovável pela mais simples aritmética.
São também estes factos, e não somente os invocados pela Fenprof, que determinam a realidade actual e a natural preocupação e potencial revolta dos professores do 1º ciclo.
Estes professores beneficiam de condições especiais de aposentação por não terem uma redução do horário ao longo do tempo de serviço, como acontece com os docentes dos outros níveis de ensino, mas a equipa de Maria de Lurdes Rodrigues quer agora negociar com os sindicatos o processo de convergência com o regime geral da Administração Pública."
E ainda porque aos 52 anos, pertencendo à mesma carreira, tendo o mesmo estatuto e qualificação que os seus colegas dos outros graus de ensino, já asseguraram aproximadamente 28798 horas de contacto directo com alunos, enquanto, para atingirem esse número, os seus colegas do 2º e 3º ciclos têm que esperar pelos 43 anos de serviço e os do secundário teriam que totalizar 54 anos de trabalho. Não refiro já as condições, miseráveis muitas vezes, em que tiveram que fazer o seu trabalho. O primeiro ciclo é apelidado de "parente pobre", mas na realidade foi o parente deliberadamente privado de tudo. Como decorre dos números, só os dias livres acumulados pelos profs. dos outros graus, a serem compensados os profs do 1º ciclo, representariam aproximadamente 6 anos de bónus a nosso favor... A lista de razões é longa, mas objectiva e comprovável pela mais simples aritmética.
São também estes factos, e não somente os invocados pela Fenprof, que determinam a realidade actual e a natural preocupação e potencial revolta dos professores do 1º ciclo.